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Pintura de Frederico Svendsen (Foto: Reprodução)
Postado em 13/12/2016 - 3:39
Acervos: arte-educação
Uma seleção exclusiva do site do Itaú Cultural trazendo iniciativas, artistas e intelectuais envolvidos em práticas de fundo pedagógico

Verbetes
Frederico Svendsen (João Pessoa-PB, 1960)
Pintor, desenhista, gravador, escultor e designer. Estudou gravura em metal com Hermano José (1922-2015). Iniciou sua carreira como ilustrador do suplemento literário do Correio das Artes. Entre 1976 e 1980, trabalhou como ilustrador de livros, jornais e revistas. É vice-presidente da Associação de Artistas Plásticos Profissionais da Paraíba (AAPP-PB), por duas gestões. Trabalhou como professor de desenho na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funes), entre 1983 e 1990. Na década de 1990, autou como desenhista do departamento de arte do jornal A União (1994). É membro do Conselho Deliberativo da Fundação de Cultura de João Pessoa (Funjope), 1995-1996, e idealizador do Projeto Um Artista na Escola, executado pela Funjope (1996).

Parque Lage (Foto: Fabio Barbato/ Flickr)
Parque Lage (Foto: Fabio Barbato/ Flickr)

Escola de Artes Visuais do Parque Lage
A Escola de Artes Visuais (EAV) foi criada oficialmente pelo departamento de Cultura da Secretaria do Estado de Educação em 1975. Sua origem liga-se ao Instituto de Belas Artes (IBA), fundado em 1950 e transferido para o Parque Lage em 1966. A extinção do instituto e a constituição de uma nova escola trazem a definição de outro perfil: além das atividades didáticas, da formação de artistas e professores de arte, passa a divulgar diferentes tipos de manifestação cultural. Desde a sua criação, a EAV/Parque Lage tornou-se um dos principais centros de formação, reflexão e debates sobre arte contemporânea, abrigando exposições, ciclos de cinema, espetáculos teatrais e shows de música.

José Resende (Foto: Christina Rufatto/ Pinacoteca)
José Resende (Foto: Christina Rufatto/ Pinacoteca)

Escola Brasil (abertura 1970/ Fechamento 1974)
Um “centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo”, anunciou o catálogo da Escola Brasil, no ano de sua criação, em 1970. O projeto, concebido por um grupo de artistas paulistas – José Resende (1945), Carlos Farjado (1941), Luiz Paulo Baravelli (1942) e Frederico Nasser (1945) – era ancorado na ideia de que o aprendizado da arte passa, sobretudo, pela experiência no interior de ateliês, e não pelo ensino formalizado de história, técnicas e métodos, como prescrito pelas escolas de arte tradicionais.

Ocupação Mário de Andrade (Foto: André Seiti)
Ocupação Mário de Andrade (Foto: André Seiti)

Projetos
Viva a cultura nacional
Um dos maiores intelectuais e escritores do Brasil, Mário de Andrade foi defensor ferrenho da conservação da cultura nacional. Tomou parte ativa na esfera política, como diretor do Departamento de Cultura da Municipalidade de São Paulo (DC) – o equivalente às secretarias de Cultura atuais – entre 1935 e 1938. Por meio dela criou programas fundamentais para a constituição do pensamento sobre arte e cultura no País. Algumas de suas realizações foram o curso de Etnografia, a Rádio-Escola e bibliotecas e discotecas para os mais variados públicos. Em 2013, o escritor teve sua vida pública exibida na Ocupação Mário de Andrade, resultado da pesquisa da antropóloga Silvana Rubino, que assinou a curadoria. Ele também figura como verbete da Enciclopédia Itaú Cultural.

Indefinidamente Indivisível (Foto: Ivson Miranda)
Indefinidamente Indivisível (Foto: Ivson Miranda)

Acessibilidade em pauta
O Itaú Cultural busca difundir a cultura brasileira ultrapassando limites geográficos, sociais e até mesmo individuais, dando atenção especial à acessibilidade. Por isso, lança a segunda edição do ||Entre|| Arte e Acesso, ciclo sobre acessibilidade nos campos da arte e da cultura, que acontece nos dias 9, 10 e 11 de dezembro e conta com debates, performances e espetáculos, com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. Entre os participantes das mesas de debate estão a diretora do grupo de teatro com surdos, Adriana Somacal, e a audiodescritora Lívia Motta. Também acontece uma instalação performática da artista paulista Estela Lapponi.