Dois artistas unidos pelo Sertão. Dele, Sergio Azol traz a História e a estética do Cangaço. Aecio Sarti extrai sua matéria-prima – as lonas de caminhão que protegem, pela estrada seca, os vasos de barro produzidos por uma pequena comunidade de Malhada Seca que serão utilizados por outras comunidades que necessitam de água. “As lonas de caminhão viram arte com a minha intervenção. Os potes de barro já nascem arte”, afirma Sarti, que usa a lona como plataforma para sua pintura, em Céu de Querubins, dirigido por Daniel Sarti e ganhador do prêmio de Melhor Documentário em Curta-Metragem no festival de Santa Monica.

A exibição acontece na segunda-feira (17/10), às 20h, na casa-laboratório na alameda Gabriel Monteiro da Silva, 224, atualmente ocupada pela mostra A Bela Crueza do Cangaço, seguida de um encontro entre Sergio Azol, Aecio Sarti e do escritor e historiador potiguar Rostand Medeiros, que discutirão sertanismo, estética do Cangaço e processo criativo. O bate-papo tem mediação de Yael Steiner.

Serviço
Exibição Céu de Querubins
Ocupação A Bela Crueza do Cangaço
Rua Gabriel Monteiro da Silva, 224
17/10
Segunda-feira, às 20h