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Postado em 19/08/2013 - 9:52
Em nome da ruidocracia
Pedro Paulo Rocha

Uma aposta pessoal na da abertura das redes

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O artista multimídia Pedro Paulo Rocha, escreve sobre a polêmica em torno do Fora do Eixo. Incorporando a gramática própria desenvolvida por seu pai, o cineasta Glauber Rocha, Pedro Paulo, expõe cinquenta pontos para repensar a dinâmica das redes e suas relações com o Estado. As imagens que ilustram este ensaio também são dele.

VIVA O FORA: Considerações extemporâneas sobre Ruidocracia e a Descentralização das Redes

Captura De Tela 2013-03-24 Às 07.42.51 (1)

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BinGo! Ruidokracia Vive! POW!!

Errátykos X Integrados X Reversos X Ruidokráticos X todos inversos X pedra X vidraça X água X Estratos X versus contra Versus X IN X OUT X Dentro X Fora X rede X Multidão X Bancos Brancos X Black Bloc RoZe ChoQ X Todos contra todos a Favor X Todos Todos Todos Nenhum

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Experimentar o labirinto e não a saída desses novos jogos entre poder e democracia! Pensar a relação de desacordo acorde fora do juízo de Deus que paralisa a ruidocracia inventiva das multiplicidades.

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Mais do que uma polêmica ou Um ataque o caso FdE demostra o próprio desfacelar do poder. Desconstrução ao vivo. Depois de junho, julho agosto mortífero, não resta poder hegemônico na borda. Come Roda, come líder, come partido, come a fome de outra linguagem para a política! Não há captura que não se arrebente! A voracidade das Redes não perdoa mais coroa lastro Sigla !

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Arte – polytyka não é Polytyka. Não se faz Disposityvo nesse circuito funcional/ é curto circuito em paradoxos de afirmação e negação/ contra disposityvos extrapolados/ no fator subjetivo das experiências de risco entre os discursos e as emergências dos corpos maquinas desejantes._•’ corpo em multidão •’ o que emerge de multidão no corpo/ e no corpo multitudes•^a face zero tela espaço possível de contato/minação de virtuais e atuais:• no avesso e sem verso .-“

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Negar o poder violento é abrir-se sem Centro no rizoma de vírus /

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Pior do que a patrulha crítica é a patrulha de defesa dos criticados!

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Não tenho relatos a fazer : tenho ato: desatados: a sabotagem é o micro fascismo da rede: a informação fechada do capital político não resistirá a morte ata iniciátika de todos os centros, os meus e os teus: a verdade deve morrer: toda a cabeça na babel vai à feira , foi a cabeça de lampião e não vai eu?

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Em polítyka A morte iniciA a TakTyka vida revolucionária da ruidocracia.

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Finalmente estamos em plena desconstrução da herança de uma esquerda voltada para o Poder. A reação crescente desta Borda dissonante a qualquer proto-modelo implica não somente uma resistência contra cultural, mas a existência de novas anarquias reais, configurando verdadeiras governâncias, TAZ , Redes. É perceber-se vivo nos arredores do mundo! A esquerda política desta forma joga seus últimos lances de vida no híbrido coletivo e cultura.

O problema é que a invenção política dos movimentos de contra cultura já não fazem interface funcional com o aparelho de Estado. Essa Borda sem centro ou mapa fixo vive nesse momento de devoração do FDE sua emergência Política. Bordas dissonantes que se fazem vírus no corpo cancerígeno da política. A explosão de coletivo é a explosão da velha lógica de gestão política. Na multiplicidade não existe narrativa linear que a ruidocracia não desvie. Tal multiplicidade tampouco serve só à filosofia. A multiplicidade passa a ser nessa desconstrução o DESato instauradoR de Novos Estatutos para a Democracia por vir. Estamos circunscrevendo uma anarquia que não para de não escrever seu transcorpo de poesias sociais, de bordas comunicativas, agenciamentos de desejo em circuito de fluxo e contato. Efeito, Conexão, efeito, conexão.

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O Caso FDE é o ícone emblemático mais contemporâneo dessa tensão entre ruidocracia e aparelhos de Estado. Nenhum modelo restará fixo em sua função. A tensão do poder e da borda, na desconstrução e na re-invenção da política. A germinação coletiva, contaminação de contra cultura e de modelos políticos de gestão em constante choque e contradição. Depois da emergência dessa contradição vindo pós jornada de Junho, em agosto mortífero, abriu-se para essa borda as feridas entre reprodução da máquina institucional e a instauração concretas desses outros modos antes estratificados em suas ilhas de utopia. Abertura total é o que emerge nas redes. Explosão da ruidocracia na Babel.

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A quantidade faz a guerrilha estética, toda entropia é qualitativa, sem juízo de deus. Não é uma teoria o fim dessa esquerda voltada para o poder, é uma experimentação necessária. Desejo alienado, ignorância feroz, pulsão. Tudo aquilo que a política tenta legislar arrombando o corpo. A infiltração imaginaria do FDE e seu desmonte ao vivo nas redes deflagra o artifício comunicacional dessa forma de poder! A luta de classe na cultura não se explica pela classe factualmente mas pela disputa entre Invenção e conservação. Onde houver invenção, a miséria e a desigualdade podem ser superadas. A invenção das condições da vida em comunidade, em afeto e colaboração. A horizontalidade e a transversalidade das potências nas misturas dos corpos e das riquezas disponíveis.

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É o mesmo que dizer as coisas estão vivas e o que está embaixo é como o que está em cima. É uma pós canção a ruidocracia desta desconstrução maravilhosa do controle, elevando ao kaos de opiniões e experimentos, a linguagem transversal de outras possibilidades, sendo que toda posição que se fixa perde o vivo informativo que não cessa de ser rio elétrico de enguias.

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Existe um diagrama diferencial Geopolítico que implode a tal historia da disputa de narrativa pois deflagra as formas de captura e separação entre representação e real participação. O teatro ideológico é a tática discursiva entre representantes e a multidão, onde certa casta de abstratos e modos de operar se legitimam no mercado de narrativas da eficácia técnica para ocupar o vácuo da política e da cultura. Junto com o teatro ideológico do discurso, a psicologia do bem e do mal faz também a captura em linguagem política de representação o lugar que deve ser da Multidão Multidão.

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Ocupar o Estado separando o fora de seu eixo. A rua corpo tela é o grande laboratório. Alguns filósofos merecem ser comidos por índios antes que a reforma seja opção mediada da velha luta de poder e mine o banquete antropofágico necessário para matar a fome. Enquanto a poesia e a filosofia estiverem exiladas das ruas, poesia e filosofia serão artigos de luxo e de classe para fazer mercado novo com a borda. A dimensão da multidão nas ruas e nas redes nos tirou do giro sobre eixos e fez com que todo eixo e fora caíssem.

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“Isto Gira” é o circuito corrente do discurso que da função da realidade: agora “Isto Cai” já implica a imaginação de uma revolução em que o discurso entra em ruído com o próprio 360 graus das coisas que giram para voltar ao mesmo lugar.

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Ruidokracias vivas DesUnivos mos mais ainda multipliquem/ desacordos acordes muzyka do futuro já é

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Que narrativa e quem conta? Quem escreve e quem lê? Pergunta ao Coletivo crack como está a disputa das Narrativas das casas e das camas no chão ou no espaço privilegiado da informação.

FDE dever ser devorado na rede sim! Transformar o tabu em totem! A crítyka na dialétyka democrática! Paradoxos da Ruidocracia! E Existe sim uma postura ideológica polarizada excludente de todos os lados, que o próprio FDE alimenta e retro-alimenta! A polarização dever ser superada por construções transversais! Mas não vi uma autocrítica deles! Por que o FDE não investe na potência crítyka fora de seu eixo narrativo? É publico ou privado o FDE? No espaço público todos devemos ser iguais em possibilidade: não tem lastro ou controle representativo! Na Multidão Rede todo Corpo se apresenta no outrem do outrem ou é Black Bloc RoZe ChoQ.

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A rigidez política da posição do FDE frente às criticas explica a censura como base do projeto político, que exclui idéias porque o corpo de trabalho deve recortar o tempo para fazer isso e não aquilo. A censura é um controle dos corpo no tempo de trabalho. Expulsar a dissonância representa um controle de pautas com fins políticos de canalizar o trabalho do outro com o argumento de “lastro”.

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Negar a dissonância é reduzir as construções a mera manipulação ideológica de sins e de nãos. Sempre houve ruído entre movimentos. Arte e Invenção no campo político, a liberdade e a patrulha se alimentam em campo minado, em tiroteio. O pragmatismo e a imaginação se entrelaçam mas não se reduzem à condição de função uma da outra. A alteridade Radical do pensamento é invenção do mundo, antes de ser o mero espelho político de caminhos.

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Atualmente o hybrido esquerda e coletivo cultural tem sido o fogo dessa morte necessária da política aparelhada institucionalmente. O poder do Estado é um contrato mediado por uma abstração social que tem se demonstrado ser mais instrumento de conservação, um Deus Mercado aparelhado, que vem reproduzindo a restauração da desigualdade.

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O FDE não está mais sozinho no que eles chamaram de Movimento da Cultura exatamente porque nunca estiveram. Provaram a multiplicidade das redes e toda sua Ruidocracia. Não somente certa direita reagiu a eles, na velha polarização de partidos.

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A cruz ideológica e inquisição são formas do mesmo circuito. Dissecar a lógica do discurso Multiplicar os estados conectivos dos corpos O discurso é corrente no eixo do eu, deus do texto uni dimensional. Fato e forma estratificada do valor de consciência. Abstratos demasiado é anarquiko necessário estamos escrevendo uma cantoClassTIa ellaeU Todo Mundo o machismo reina no discurso a cruz da posição a roma da oposição __ Se apenas começou dez mil ciclos virão.

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No Brazil a fofoca faz a crítyka e o purismo faz a defesa! Obvio OlulanTe : os intelectuais do FDE tentam classificar toda a crítyka à direita deles _ mas não existiria outra esquerda em relação ao seu centro? Existe diálogo de privilegiados em SP! A secretaria da Cultura Simula o meio ingresso para democracia cultural! Reforma dos médios meios de transformação! A publicidade faz o Eixo o fora o espelho! Por isso a multidão deve ocupar o que é secreto e abrir totalmente seu aparato de controle!

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No b rasoll braZa a curra ou cura/ cultural se massacra ou se endeusa/ é cruz ou altar ___sistema bipolar de ideologia_ a fas ia_sang ui n ea _ blocs e barreiras em disritmias.

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Bezouro, Moderno, Ezequiel. Candeeiro, Seca Preta, Labareda, Azulão. Arvoredo, Quina-Quina, Bananeira, Sabonete. Catingueira, Limoeiro, Lamparina, Mergulhão, Corisco! Volta Seca, jararaca, cajarana, Viriato. Gitirana, Moita-Brava, Meia-noite, Zambelê.

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Braza Brazil a contra kultura no foder kultural precisa começar a se organizar porque a esquerda em poética é retarguarda social é a direita da poesia , o Estado na Kultura Faliu Viva agora a linha de fogo vai queimar viva o fogo vai subir.

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( Multi_Tudo de Vcs e do Mundo_
_ ‪#‎teu‬
zero
mil __
____ na malha cibernética dos afetos >

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poder foder poder foder : eros e violência faz toda a diferença Não tem volta, estamos todos enviesados pela ruidocracia.

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O jornalismo polityko emergente é a similitude genérica de seu centro espelhado de periferia Ecos monetários literatos politykos / inflacionários …a ezskrytura não faz discurso/ faz da face o duplo sem espelho/ o estilhaço/ re fuso As redes são os desreinados do poder entre todos: não sobra ninguém :não vem que não tem sem não sem sim vem A propaganda da pedra é a vidraça e vice versão! Fora de tudo: sem narrativa em disputa : a favela chão’ na arte do cão!

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Se os discursos disputam verdades Contra verdades estamos no deserto filosófico cuja miragem virtual torna-se o perigo necessário para tirar as idéias de suas orbitas auto-referentes.

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Agora para sair do sub poder da polityka / nano mafiada/ e da fofoca crítyka e da defesa purista/ somente assembléias ruidokrátykas permanentes para abrir vossos Bancos e Casas e Siglas! No mar aberto os poderes compartilhados farão diferença!!

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Todos sabemos como se faz polityka privada quando o território publico simula os meios pelos fins! Nano poder micro fascismo artifícios modos de exclusão / violência das coisas e dos discursos!

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A rede tende a pequenos Estados semi controlados atados em suas Siglas de poder_ do mercado cognityvo_ já o choque entre redes pode ser a anarquia de um BIG BanG_ sem centro, sem liderança fixa> uma tempestade cósmica de possibilidade.

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Pedra ou Vidraça? Água!!

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O discurso da Federação Do Então é EcO/ positivista ( nômico): tenta explicar os números pois o poder na disputa se camufla.

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A grande explosão será a borda se multiplicar no desacordo acorde! Só a Anarquia nos tira da cruz politica ! RuidoCracia Mistura desjunta _
Ou a Babel derruba a torre ou Deus nos separa.

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A narrativa é o micro poder violento de controle no tempo: desvio é fluxo/ jornalismo narrativo é informação e não contra informação: a linguagem é o micro fascismo entre dois, imagina entre muitos: adeus à linguagem é o nome de um novo filme de J L G : a imaginação é rio: a política não: m u l t i t u d es não são projetos de poder na forja imaginária de grupos-sigla/ a narrativa que disputa na política é a mesma que faz lapso entre controle e abertura/ a publicidade é o que explica o inexplicável.

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O modelo Cultural da polítyka na Kultura é um vexame exploratório da centralização! Simulam reformas de pseudO inclusão alimentando privilégios de velhos e novos grupos! Diálogo seletyvo para foto / o valor do voto faz a caridade / o sub poder Polytyko faz o privilegio!!

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That tupi or NOT Tupi N i n J aZZZ já é fora de mim fora de tudo pulso sem corpo fora de ty des KraKC e abra seus bancos culturais o fogo vai crescer ROZE Blocs ROCKS ácido punk das Pagu Na Boca OSw a l d Dada é Hojé Agora abre os bancos vivam morram seus poderes inertes abre o banco abre teu banco na boca na rua a roda não tem centro e quer comer comer a moeda da suposição acabar por acabar os foras de teus centros ruidocracias o fogo vai subir viva ou morra teus bancos vão abrir sem federação seus bancos da cultura O Fora Morra já abriu dinheiro privado no imaginário político sem face do poder e não existe nem vai existir dentro é fora e não supõe nada o horror ou: abra seus bancos a conta coletiva ou abra seus bancos cognitivos.

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Entre NInjas e B BloK a função da informação barra de ferro no vidro braçal Bancas Culturais Bancos/ sol negro não faz jornalismo concretismo índio não é mídia lagrimejatos noticiários/ caboclo = concrPignatary – arquY De HO rrcontrainformação ‘- coletivos krak brasa dentes do Estado os dois lados em que estão mas outros selvagens já sem a publi prisão no cú da cadeia o governador faz a mesma publicidade que deseja abrir sua casa para o fantástico Roda Viva objetos não sangram arnarquia não é partid0- isto não é poesia nem arte” não mistura Rosel nós também somos ruidocracia a vazadura- estrukturas fora daqui- a kapsula reprojetável aberta dentro fora dos espaços a nano-desxclusão nanomafiasdeneosubpoderescorpovidroáguametalacarne(iN)memoráveldasrevoluções.

ROSE IS ROSE IS
ROSE IS ROSE IS
ROSE IS ROSE IS
ROSE IS ROSE IS

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FDE:EDF:DEF:FDD:EFF:EDD:EEF:FFF:DEE:FFD:DDF:EEE:EFF:DDD para ministério exteriores do poder: 7770000222300.

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FDE: sigla de 3 letras que significa furo do exterior: MinK B ou política do exterior ministerial.

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FDE: f Delfim

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FDE: fundão de Exportação FDE: função de espólio – FDE: Federação DO Então!

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Dizer isto significa: siglas possíveis para sentidos diversos da micro polityka emergente entre controle e liberação.

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pulso sem corpo=fora de tudo

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Molecular a linha disruptiva ativa na geral micro políticas do desejo fora de qualquer liame de controle/meios de organização ou representação: a explosão do que já é se reverte em furo na realidade faktual: a multidão fraktal sem gravidade nas ruas e nas telas! A borda da terra tornando a cidade corpo, e o corpo interface de novas possibilidades!

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Destopia afetyva: o lado neutro da posição: o império do meu: o capital individual da zona de conforto: o fogo manso: a não aventura: o qualquer de um desvio: o vazio neutro diante da violência: a demarcação do meu no momento do nosso:a destopia vestida de liberdade.

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O Brasil não precisa mais existir, o mundo é um grande virtual, o continente é meu corpo ao teu. A linearidade é esta forma de tentar lhe convencer de algo. Um cérebro corpo não é mais um cérebro, rede não é mais uma Sigla, ou uma estratégia de poder.

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e a senha do wifi da secretaria da cultura qual é? vamos precisar para os arredores ! vou morar no MIs: resis den cia de ocupação “A Capital EpiCEGo Cultural” é um novo jornal: E pergunta para o Jucajá da Kultura: qual é a proporção do capital cultural que vamos democratizar? A política institucional tem condição de enfrentar os Tubarões voadores? Ou a Multidão vai ter que entrar no salão da gestão ? a defesa imparcial, que se faça o ataque impessoal Por que o FDE prefere polemizar com os boçåis da direita e não com a Borda anarquika? Por que o FDE não abre o seu banco e sua rede para a multidão dissonante ? Explode a caixa preta de informação. Enquanto disputarem narrativas estarão no analógico político. Se existem dutos por que pedem senhaS? Fazer arte para temas políticos é fazer Veja. Fazer arte como pauta é jornalismo, não contra informação A falta de política real na borda é o micro fascismo de grupos em zona do conforto das carreiras e dos coletivos autocentrados. São Paulo é um feudo de mil muros, é o a”l”tismo da cultural! Só a Ruidocracia abrirá outros jogos de participação!

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Fala, Pablo Capilé