Em sua sexta edição, a Frieze Art Fair de Nova York recebe galerias de todo o mundo, entre 5 e 7/5 (os convidados têm acesso a um preview no dia 4). Além das onze galerias nacionais, o Brasil também terá representação editorial graças à seLecT, que integra o stand coletivo de publicações especializadas com a edição 34, precisamente dedicada ao Mercado de Arte.

Entre as galerias, com sede em São Paulo, participarão a Galeria Raquel Arnaud, Casa Triângulo, Fortes D’Aloia & Gabriel, Galeria Jaqueline Martins, Mendes Wood DM, Galeria Marilia Razuk, Galeria Nara Roesler, Galeria Luisa Strina e Vermelho. As cariocas Silvia Cintra + Box 4 e A Gentil Carioca também terão stands na renomada feira de arte.

Diretora do programa de arte High Line Art e curadora do Pavilhão da Itália na Bienal de Veneza 2017, Cecilia Alemani, selecionou Dora Budor, Elaine Cameron-Weir e Jon Rafman para o programa Frieze Projects. Os artistas comissionados terão trabalhos e site-specifics, relacionados ao ato de vigiar e ser vigiado, no espaço interno e externo da feira, que acontece no Randall’s Island Park. Como ocorre todo ano, a Frieze homenageia um projeto de artista ou uma galeria que tenha influenciado na transformação radical da arte contemporânea. Nesse ano, a Galleria La Tartaruga, um espaço ativo desde os anos 1950 em Roma, recebe tributo.

No programa Frieze Talks, com curadoria de Tom Eccles e participação de Tania Bruguera, Claudia Rankine e Anri Sala, entre outros, o tema das conversas explora política e perspectivas. Os debates continuam com participação de exibidores que falarão sobre alguns trabalhos expostos na feira. Além disso, curadores selecionados, como a brasileira diretora do espaço de arte Pivô Fernanda Brenner, compartilharão com o público suas expectativas para a atual edição da feira.