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Postado em 28/06/2013 - 6:47
Leda Catunda
Paula Alzugaray

A macroeconomia gerada no universo do futebol e de outros esportes é novo campo de investigação da artista

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Legenda: Santos, 2012, Acrílica sobre tela, plástico e veludo.

O uso de estampas e impressos em tecidos e materiais diversos é uma característica presente no percurso de Leda Catunda desde o início dos anos 1980, quando começou a trabalhar com apropriação de imagens. O universo doméstico predominou absoluto até 2009, quando a artista deu nova guinada em direção a temáticas relacionadas ao esporte e à macroeconomia gerada nesse universo. Desde então, sua matéria de trabalho é a parafernália iconográfica estampada em bonés, camisetas, toalhas, tênis e bandeiras, espalhada em canais de tevê, estádios e ruas. Emblemas, nomes de times, números dos jogadores e marcas de patrocinadores são elementos apropriados e montados em grandes e sedutores esquemas gráficos. Mesmo que santista desde pequena, Leda Catunda é generosa e inclui em seu panteão as cores dos times de todo o mundo

A obra preferida, no entanto, é a homenagem ao peixe “Foram seis meses agachada no ateliê, maior sacrifício pra fazer essa obra, a princípio invendável (só se um museu muito top quiser)!”, diz Leda a seLecT.

As obras estão em cartaz no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, até 27 de julho. Visite a exposição on-line aqui.

Fotos: Eduardo Ortega/Cortesia Galeria Fortes Vilaça.

Publicado na edição impressa #11