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Nuno Ramos - O Semeador (Foto: Eduardo Ortega)
Postado em 25/06/2016 - 10:00
Nuno Ramos na Celma Albuquerque Galeria de Arte
Individual do artista reúne um conjunto de trabalhos recentes e alguns desenvolvidos especificamente para a mostra

Cinco obras de dimensões generosas ocupam a galeria. A queda, trazida a público pela primeira vez na Pinacoteca do Estado de São Paulo ano passado, e outras duas inéditas são fruto da retomada do uso da vaselina como base para obtenção das cores, técnica utilizada pelo artista no final da década de 1980. Chamadas por Nuno de pinturas misturam, além da vaselina, cera de abelha, pigmentos, tinta a óleo, tecidos, plásticos e metais sobre madeira.

Nas duas outras obras, entendidas como relevos e também fixadas sobre uma base bidimensional, a tinta a óleo coabita com chapas e tubos de metal, tecidos e plásticos que extrapolam os limites do suporte e contrastam com a textura e os movimentos apresentados pela tinta. Intitulado Hagoromo (O manto de penas), um destes relevos tem como referência obra japonesa homônima, peça clássica do Teatro Nô. Nela, um anjo e um pescador negociam: a devolução do manto sagrado encontrado pelo pescador, pertencente ao anjo e sem o qual não pode retornar ao plano celestial, só será feita se o anjo aceitar dançar para ele.

Serviço
Nuno Ramos
Celma Albuquerque Galeria de Arte
Rua Antônio de Albuquerque, 885, Funcionários, Belo Horizonte
De 25/6 a 30/7
De segunda a sexta-feira, das 9h às 19h; sábado, das 9h30 às 13h
Tel.: (31) 3327 6494