Sob o olhar abrangente, inclusivo e descentralizador do Hyperallergic, conceituado portal americano dedicado à cultura contemporânea, duas exposições realizadas em instituições brasileiras mereceram destaque em 2016. Editores e críticos do veículo, elegeram Goeldi / Jardim – A Gravura e o Compasso, no MAC-USP; e Calder e a Arte Brasileira, curadoria de Luiz Camillo Osorio no Itaú Cultural, entre as 15 melhores do mundo no ano passado.
A primeira, ainda em cartaz no Museu de Arte Contemporânea da USP até 28/3, aparece em nono lugar, enquanto a exposição dedicada ao norte americano Alexander Calder, encerrada em outubro passado, ocupa a 12º posição, antes de Frank Stella em Varsóvia; Farideh Lashai, na Sharjah Art Foundation; e Jaannus Samma no Museu de Ocupações, na Estônia.
“A comparação agora parece óbvia: Calder e os neoconcretistas brasileiros. Mas ela nunca tinha me ocorrido antes da exposição no Itaú Cultural, em São Paulo”, escreveu Elisa Wouk Almino.
A mesma crítica aponta sobre a insuspeita aproximação entre os trabalhos do carioca Goeldi e do paulista Jardim: “Mesmo que esta exposição tenha apenas duas modestas salas, cada uma das gravuras revela um universo de riquezas”.
A seleção ainda completa mostras realizadas em cidades como Paris, Toronto, Marrakech, Torino, Barcelona, Moscou e Cidade do México. Confira a lista completa no site do portal. Que venha 2017!