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Em São Francisco Submerso: O Lago de Itaparica, Luiz Netto mapeia as ruínas de cidades que foram inundadas pela construção de usinas hidrelétricas por onde corre o Rio São Francisco (Foto: Luiz Netto)
Postado em 01/09/2017 - 3:18
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Dicas da semana (1/9) selecionadas pela redação
Ana Beatriz Scudeler

SÃO PAULO
O QUE NÃO FOI DITO
Narrativas do Invisível – Mostra Rumos 2015-2016, até 5/11, Itaú Cultural, Av. Paulista, 149 | itaucultural.org.br
Nada mais pertinente do que celebrar os 20 anos de existência do Rumos Itaú Cultural com uma exposição. Narrativas do Invisível traz um recorte de 24 trabalhos dos 117 contemplados pelo edital em 2015 e 2016. A mostra busca reunir vozes que não se conformam com o já conhecido e refletem sobre a realidade brasileira. Além de trabalhos de artes visuais, também estão programados espetáculos de dança e teatro, além de mesas de debate que buscam criar pontes entre o conjunto de projetos da exposição. Os debates acontecem toda quinta-feira do mês de outubro, das 20h às 21h30.

Montagem de Conferência Sobre Nada em 2017 (Foto: Lucie Jansch)

SÃO PAULO
MERGULHO NA INTIMIDADE
Conferência Sobre Nada, 1 e 2/9, 21h, e Hamlet: um Monólogo, 3/9, 18h, Sesc 24 de Maio, 19 | sescsp.org.br
Com direção de Robert Wilson e texto de John Cage, a peça Conferência Sobre Nada apresenta uma seleção de textos e objetos pessoais do autor que nos permite invadir seu universo e entender seus pensamentos. O cenário possibilita uma visita imagética ao lugar misterioso de onde viemos e para onde supostamente iremos. Paralela á obra de Cage é apresentado também o vídeo Hamlet: um Monólogo, no qual é relatada toda a trajetória de vida do personagem por meio de flashbacks.

Origami sobre Textos, de Ricardo Villa (2017) (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
ARTE CAPITALISTA
Até Começar a Aparecer Ordem, Ricardo Villa e individual Mauro Piva, de 31/8 a 30/9, Galeria Luciana Caravello, Rua Barão de Jaguaripe, 387 | lucianacaravello.com.br
Com texto crítico do curador Jacopo Crivelli Visconti, a individual de Ricardo Villa trata reflexões de grandes pensadores como Karl Marx e Adam Smith a respeito do posicionamento da sociedade a partir de sua reestruturação econômica. Os trabalhos são compostos por colagens, recortes, origamis, desenhos e esculturas que remetem ao mundo capitalista.  Paralelamente à exposição de Villa, encontram-se no terceiro andar da galeria as aquarelas de Mauro Piva, inspiradas nas joaninhas que apareciam em seu ateliê todos os dias e que passaram a servir de tema para seu trabalho.  

Agora, Aqui (2017), fotografia de Dione Veiga Vieira

PORTO ALEGRE
ENTRE DUAS ARTISTAS
DES | COMPOSTOS, Claudia Paim e Dione Veiga Vieira, de 1/9 a 23/9, Galeria Península, Rua dos Andrades, 351 | galeriapeninsula.art.br
DES | COMPOSTOS de Claudia Paim e Dione Veiga apresenta trabalhos feitos por meio de diálogos e trocas de experiências das duas artistas. Compostos por imagens, textos, desenhos, áudios e objetos, as obras são um resumo sensível e poético dessa mistura de personalidades.

Peça Esférica Com Sete Cabeças Zoomorfas, de Julia Isídrez (2017) (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
CERÂMICA E TRADIÇÃO
Das Mãos e do Barro,
de 2/9 a 30/9, Galeria Millan,
Rua Fradique Coutinho, 1360/ 1416 | galeriamillan.com.br
Com curadoria de Aracy Amaral e co-curadoria de Osvaldo Salerno, a exposição Das Mãos e do Barro traz três artistas paraguaias que expõem suas 114 obras feitas em cerâmicas. Julia Isídrez, Ediltrudis Noguera e Carolina Noguera conservam nos trabalhos uma tradição centenária, comprometida pela globalização e por um mercado que tem sede do novo.

Sem Título, de Felipe Cohen (2017) (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
A ARTE COM A NATUREZA
Luz Partida, Felipe Cohen, até 28/10, Galeria Cavalo, Rua Sorocaba, 51 | galeriacavalo.com
A mostra traz 12 pinturas de Felipe Cohen feitas em madeira. Seguindo sua pesquisa sobre a geometria, as peças resultam em paisagens naturais minimalistas, muito presentes em trabalhos anteriores do artista. Para a elaboração das obras apresentadas, Cohen baseou-se na geografia da cidade do Rio de Janeiro.

Sem Título, de Nuno Ramos (Foto: Eduardo Ortega)

RIO DE JANEIRO
DOS RUÍDOS ÁS PAISAGENS
Grito e Paisagem, Nuno Ramos, de 5/8 a 11/11, Anita Schwartz Galeria de Arte, Rua José Roberto Macedo Soares, 30 | anitaschwartz.com.br
A exposição Grito e Paisagem apresenta desenhos e pinturas do artista Nuno Ramos, feitos a partir de metais, tecidos, plásticos, tinta óleo e vaselina. Os trabalhos rementem a um território onde as coisas afundam ou emergem. Seu cenário de paisagem natural dá nome à mostra.

Still do filme Tomo (2012), de Bakary Diallo (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
PASSADO COLONIAL
Migração e Território, 5/9 ás 19h, EAV-Parque Lage, Rua Jardim Botânico, 414 | eavparquelage.rj.gov.br
Migração e Território é a quarta sessão do Projeto Relações Transatlânticas, de Bruno Z´Graggen, que reflete sobre o passado colonial do Brasil e da África. Trata-se da exibição de cinco filmes – Vue Panoramique; Tomo; Excuse me, While I Disappear; Sem terra; e Juksa – os quais consistem em relatos e trajetórias de pessoas que vivem em conflito com seu espaço, seja por causas econômicas, geográficas ou pela necessidade humana de pertencer a alguém e a algum lugar.  A sessão tem início às 19h, seguida de conversa com o curador.