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Coqueiral (2013), de Mauro Restiffe (Foto: Divulgação)
Postado em 03/08/2017 - 6:51
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Dicas da semana (3/8) selecionadas pela redação
Luana Fortes

SÃO PAULO
DO ARQUIVO AO MUSEU
Álbum, de Mauro Restiffe, de 5/8 até 6/11, Pina Estação, Largo General Osório, 66 | pinacoteca.org.br
A partir de uma intensa pesquisa do arquivo de Mauro Restiffe, a exposição Álbum apresenta um recorte de sua produção, com 143 fotografias nunca antes exibidas. Rodrigo Moura assina a curadoria e trabalha no projeto desde 2014 ao lado do artista. A mostra, apresentada em conversa com pinturas selecionadas dos acervos da Pinacoteca e do MASP, é divida entre os eixos Paisagens e Multidões; Álbum; e Enquadramentos e Construções.

Fotografia de Marcelo Aniello

SÃO PAULO
EXPOSIÇÃO BENEFICENTE
CompartiArte 2017, 9, 10 e 11/8, Centro Brasileiro Britânico, Rua Ferreira de Araujo, 741 |  facebook.com/compartiarte
As empresárias e colecionadoras Angela Akagawa e Cleusa Garfinkel unem-se novamente para a quarta edição do CompartiArte, com consultoria de Agnaldo Farias. A exposição desponta com a colaboração de 74 artistas, que cedem ao menos metade do valor da venda de seus trabalhos a duas instituições beneficentes. Entre eles estão nomes como Albano Afonso, Leda Catunda, Paulo Pasta e Sandra Cinto. O evento acontece em 9/8, às 19h, para convidados com ingressos no valor de R$ 50, e nos dias 10 e 11/8, das 10h às 20h, com entrada gratuita.

Beach Triptych nº 20 (1970–1980), de Alair Gomes (Foto: Alair Gomes)

SÃO PAULO
SIMULTÂNEO
Não Escondido, Mas Despercebido, de Iran do Espírito Santo, e Alair Gomes e Robert Mapplethorpe, de 3/8 até 16/9, Fortes D’Aloia & Gabriel, Rua Fradique Coutinho, 1500 | fdag.com.br
A galeria Fortes D’Aloia & Gabriel recebe simultaneamente duas exposições. Não Escondido, Mas Despercebido, montado no segundo andar do espaço, traz doze trabalhos de Iran do Espírito Santos, em que o artista realiza interferências com lápis e guache sobre fotogramas. Já no térreo da galeria, a fotografia do americano Robert Mapplethorpe é contraposta à do brasileiro Alair Gomes, mostrando os interesses em comum entre ambos, que perpassam assuntos como o desejo e o corpo, em especial o masculino.

Red Lobster (2015), de Claudio Roncoli (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
VAZIO E REPRODUTIBILIDADE
The Empty Project, de Claudio Roncoli, e Fig.1 e Fig.1 Espelhada Alternadas, de Cristiana Suzuki, até 16/9, Adelina Galeria, Rua Cardoso de Almeida, 1285 | adelinagaleria.com.br
Dois artistas, um argentino e uma brasileira, dividem o espaço da Adelina Galeria pelos próximos meses. Apesar de serem duas exposições distintas, cada qual com curadores próprios, ambas tratam de assuntos próximos. The Empty Project, de Claudio Roncoli e curadoria de Rodrigo Alonso, aborda o vazio em um contexto de excessos. Já Fig.1 e Fig.1 Espelhada Alternadas, de Cristiana Suzuki e curadoria de Ananda Carvalho, debate a qualidade das informações que circulam em redes sociais, relacionando a discussão ao circuito da arte.

Onde Todos Estão (2017), de Geórgia Kyriakakis (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
IMAGEM VIRTUAL, MUNDO CONCRETO
Expedição ao Deserto, de Geórgia Kyriakakis, de 5/8 até 17/9, Instituto Tomie Ohtake, Av. Faria Lima, 201 | institutotomieohtake.org.br
“Estar onde ninguém está” ou “não estar onde todos estão” são as premissas para o trabalho que Geórgia Kyriakakis apresenta no Instituto Tomie Ohtake até 17/9. 27 imagens compõem a série fotográfica Expedição ao Deserto, capturadas em áreas movimentadas de São Paulo quando, por diversos motivos, estavam vazias. A partir delas, a artista explora relações entre a virtualidade da imagem e a concretude do mundo.

Esculturas de Conceição dos Bugres (Foto: João Liberato)

SÃO PAULO
ESPECIFICIDADE DA DIFERENÇA
Conceição dos Bugres, de 3/8 até 7/10, Galeria Estação, Rua Ferreira de Araújo, 625 | galeriaestacao.com.br
Com curadoria de Miguel Chaia, a Galeria Conceição recebe a primeira exposição individual de Conceição dos Bugres, que se dedica especialmente à linguagem da escultura. Na mostra, ficam evidentes os dois elementos que tanto se repetem em sua produção: a figura do índio e a forma cilíndrica. É nessa recorrência e igualdade que a artista mostra a especificidade da diferença.