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Trabalho de Carlos Zílio que integra a exposição Artensão (Foto: Leandro Carneiro)
Postado em 29/12/2016 - 10:00
seLecTs
Dicas da semana (29/12) selecionadas pela redação
Da redação

RIO DE JANEIRO
RELEITURA HISTÓRICA

Atensão – Carlos Zílio, até 5/3/2017, MAM-RJ, Avenida Infante Dom Henrique, 85 | www.mamrio.org.br
Com curadoria geral de Vanda Klabin, o museu carioca reinaugura a individual de Carlos Zílio, originalmente realizada em 1976. Na época, a instituição sediava o programa Área Experimental, que, segundo Klabin, “representou um espaço de afirmação para a arte contemporânea brasileira”. São apresentadas oito obras, inclusive a instalação que dá nome à mostra.

 

Sem Título (1994), de Ivens Machado (Foto: Cortesia Periscópio Arte Contemporânea)
Sem Título (1994), de Ivens Machado (Foto: Cortesia Periscópio Arte Contemporânea)

BELO HORIZONTE
IVENS EM RELAÇÃO
Ivens Machado – Todos por Um, até 28/1/17, Periscópio Arte Contemporânea, Avenida Álvares Cabral, 534 | www.periscopio.art.br
Em sua nova exposição, a galeria de BH enfoca a obra do catarinense Ivens Machado pela ótica das relações formais entre sua obra e a de outros artistas. Trabalhos de Ernesto Neto, Marcone Moreira, Rodrigo Cass, Mauro Restiffe e Lucas Simões estabelecem um diálogo com três esculturas e um vídeo de Machado, com conexões das mais diretas às mais surpreendentes. A exposição marca o aniversário de um ano da Periscópio, que ocupa um casarão tombado pelo Patrimônio Histórico atuando como representante de artistas e centro cultural.

 

The Hand of a Important Man (2015), de Candice Lin (Foto: Cortesia Fortes D'Aloia & Gabriel)
The Hand of a Important Man (2015), de Candice Lin (Foto: Cortesia Fortes D’Aloia & Gabriel)

SÃO PAULO
REFLEXÕES SOBRE O DUPLO
Hallstatt, até 24/2/2017, Galpão Fortes Vilaça, Ria James Holland, 71 | www.fortesvilaca.com.br
A coletiva apresenta trabalhos de 12 artistas brasileiros e estrangeiros que traduzem a ideia de dualidade. As obras reunidas pelas curadoras Maria do Carmo M. P. de Pontes e kiki Mazzucchelli incluem esculturas de Alexandre da Cunha e fotografias de Mauro Restiffe. Entre os artistas internacionais, estão Candice Lin e Amie Siegel. O título da mostra é inspirado em um vilarejo localizado no interior da Áustria, que, após ser ponto turístico de chineses, foi inteiramente reproduzido em solo oriental.

 

Per Fumum (2010-2014), de Rosângela Rennó (Foto: Daniela Seixas)
Per Fumum (2010-2014), de Rosângela Rennó (Foto: Daniela Seixas)

RIO DE JANEIRO
O MISTÉRIO PELA ARTE
Espírito de Tudo – Rosângela Rennó, até 29/1/2017, Oi Futuro Flamengo, Rua Dois de Dezembro, 63 | www.oifuturo.org.br
Na curadoria de Evangelina Seiler, seis obras da artista mineira Rosângela Rennó subvertem a aparência de realidade e emprestam uma aura fantástica ao centro cultural do Flamengo, evocando o clima da edição #32 de seLecT (segredo). Entre os trabalhos, Lanterna Mágica relembra as antigas máquinas homônimas, precursoras dos projetores cinematográficos. Com Per Fumum, o público experimenta impressões olfativas variadas, vindas de incensos e aromas ancestrais.

 

Bico de Diamante (1990), de Ana Maria Tavares (Foto: Rômulo Fialdini)
Bico de Diamante (1990), de Ana Maria Tavares (Foto: Rômulo Fialdini)

RIO DE JANEIRO
DE VOLTA AO COMEÇO

No Lugar Mesmo: Uma Antologia de Ana Maria Tavares, até 10/4/2017, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Praça da Luz, 2 | www.pinacoteca.org.br
Quase 35 anos depois, Ana Maria Tavares volta a expor na instituição onde realizou sua primeira individual. Agora, sob curadoria de Fernanda Pitta, a artista ganha revisão abrangente de sua produção desde 1982, com mais de 160 obras espalhadas por sete salas, octógono, lobby e corredores da Pinacoteca. Obras emblemáticas, como Exit, Tapetes Pretos para Paredes Brancas, Desviantes e Mantras dialogam com prédio de Ramos de Azevedo com intervenções na arquitetura.

 

Sem Título (2016), de Solange Pessoa (Foto: Cortesia Galeria Mendes Wood DM)
Sem Título (2016), de Solange Pessoa (Foto: Cortesia Galeria Mendes Wood DM)

SÃO PAULO
SOB A AÇÃO DO TEMPO

Solange Pessoa, até 4/2/2017, Mendes Wood DM, Rua da Consolação, 3358 | www.mendeswood.com
De acordo com Rodrigo Naves, que assina texto crítico sobre a individual de Solange Pessoa na Mendes Wood DM, as obras expostas “estabelecem uma relação ambígua com a memória e a ação do tempo sobre coisas e pessoas”. Na mostra, destaca-se sua última série produzida em pedra-sabão e um conjunto de desenhos sobre tela que representa animais existentes e imaginários, retratados a partir de traços rupestres.

 

Jogo de Xadrez Inclusivo (2011), de Amanda Iyomasa (Foto: Amanda Iyomasa)
Jogo de Xadrez Inclusivo (2011), de Amanda Iyomasa (Foto: Amanda Iyomasa)

SÃO PAULO
VIDA LONGA
FauForma: designers 10 anos, até 27/1/2017, Centro Universitário Maria Antônia, Rua Maria Antônia, 258 | www.mariantonia.prceu.usp.br
Para comemorar os dez anos de vida do curso de design da FAU-USP, o Centro Universitário Maria Antônia recebe exposição que contempla resultados de pesquisas de alunos, como Amanda Iyomassa. São perto de 65 mobiliários, produzidos a partir dos trabalhos de conclusão de curso ou em disciplinas ao longo da graduação, que mostram variedade de linguagens e liberdade de produção. A exposição tem coordenação geral das professoras Giselle Beiguelman, do conselho editorial da seLecT e Clice de Toledo Sanjar Mazilli.

 

Compacto 1, de Marcelo Silveira (Foto: Cortesia Amparo 60)
Compacto 1, de Marcelo Silveira (Foto: Cortesia Amparo 60)

RECIFE
CENA DESCONEXA
Compacto – Marcelo Silveira, até 20/1/2017, Amparo 60, Avenida Domingos Ferreira, 92A | www.amparo60.com.br
“Aqui temos galeristas que não frequentam outras galerias, artistas que não vão às mostras de outros artistas, museus e galerias que não se articulam…. Para a engrenagem funcionar, precisamos que todos dialoguem. Trata-se de uma cadeia produtiva”, diz Marcelo Silveira sobre a cena artística de Pernambuco, seu estado natal. Esse debate é o mote das cerca de 30 obras recentes e antigas selecionadas por Joana D’Arc Lima para a exposição. Outro ponto em comum são as dimensões reduzidas dos trabalhos, entre objetos, livros de artista, múltiplos e lambe.

 

Goethe Institut Salvador (Foto: Cortesia Goethe Institut)
Goethe Institut Salvador (Foto: Cortesia Goethe Institut)

SALVADOR
AO SUL DO EQUADOR
Programa de Residência Artística Vila Sul, Goethe Institut Salvador, Avenida 7 de setembro 1809
O belo casarão colonial que abriga a sede soteropolitana do Goethe Institut ganhou frequência especial desde novembro último, com a inauguração da primeira residência artística da instituição no Hemisfério Sul, terceira entre todos os equipamentos da rede alemã. São quatro apartamentos, que nesta primeira incursão foram ocupados por nomes como a romena Adolphe Binder, que hoje cuida da direção artística do Tanztheater Wuppertal Pina Bausch; e Grada Kilomba, escritora, teórica e artista interdisciplinar portuguesa, que trabalha com questões de gênero, raça, trauma e memórias. A rotatividade é alta: a cada dois meses mudam os ocupantes dos quartos, que, por enquanto, são definidos pelo Goethe Institut e seus parceiros ao redor do mundo. Mas o instituto já avisa que, em breve, a seleção ficará a cargo de um júri local.

 

Equilíbrio 3, de Marco Maria Zanin (Foto: Cortesia Central Galeria)
Equilíbrio 3, de Marco Maria Zanin (Foto: Cortesia Central Galeria)

SÃO PAULO
TRABALHAR A IMAGEM

Duas Naturezas, de 18/1/2017 a 18/3/2017, Central Galeria, Rua Mourato Coelho, 751 | www.centralgaleria.com
Gisele Camargo, Bruno Cançado, Flora Rebollo, Alexandre Wagner, Simone Cupello, Marcelo Maria Zanin e Simone Moraes apresentam trabalhos que têm em comum a dualidade do olhar e da imagem. As obras foram realizadas em pintura, objeto, desenho e fotografia. Algumas revelam recursos de manipulação da imagem, outras exploram os limites da abstração.