Escreva com a Redação da seLecT
Que tal vivenciar o ambiente de trabalho na Redação da revista em um curso online? Essa é a proposta do Laboratório de Escrita Crítica e Editorial, que propõe exercícios práticos e discussões para estimular os participantes a transitar por diferentes abordagens de um mesmo objeto analisado. Reportagem, crítica de arte e curadoria editorial são os formatos de escrita propostos. Amanhã, quinta 9/6, às 18h30, Leandro Muniz e Daniela Labra se reúnem virtualmente para apresentar e responder dúvidas sobre o próximo curso Zait_seLecT, ministrado por Muniz, Paula Alzugaray e Nina Rahe. A oficina acontece nos dias 21/6, 23/6, 30/6, 7/7 e 14/7, das 19h às 21h30. Acompanhe a transmissão no facebook @revistaseLecT e youtube seLecTV.

Obra de Rafael Bqueer [Foto: Piti Tomé/Divulgação]
Boca Que Tudo Come, de Rafael Bqueer
Conhecida por performances, fotos e vídeos, a artista apresenta esculturas e objetos tridimensionais inéditos a partir de sábado 11/6, na C. Galeria, no Rio. As cerca de dez obras tratam do universo Drag Themonia, da luta por questões raciais e de gênero e do Carnaval. “Meu trabalho percorre o universo das escolas de samba e da cultura drag. Estes novos trabalhos trazem o universo da fantasia, dos adereços e da maquiagem”, diz Bqueer. Paetês, pedrarias e tecidos diversos que fizeram parte do Carnaval de 2022 e foram doados pela Escola de Samba Grande Rio, onde ela desfilou. No dia da abertura, às 17h, acontece visita guiada pela mostra.

Série Sonhos Yanomami (2002), de Claudia Andujar [Foto: Galeria Vermelho/Divulgação]
Com curadoria de Sandra Tucci, instalação imersiva com obras da fotógrafa suíça ocupa Senac Lapa Scipião, até 26/8. Conhecida por seu profundo e extenso projeto fotográfico com o povo Yanomami, Andujar tem apresentos diversos momentos de sua carreira, que tem como procedimento a experimentação (uso de vaselina nas lentes da câmera; filme infravermelho; interferências gráficas; uso de filme preto e branco e filtros coloridos) e o ato de re-fotografar suas próprias imagens com filtros coloridos. Entrada gratuita.

Eclipse 1 a 6 (2022), de Feco Hamburger [Foto: Divulgação]
Com abertura nesta quinta-feira, 9/6, na Janaina Torres Galeria, a mostra apresenta trabalhos inéditos do artista, que reafirmam seu interesse em discutir a natureza, a ciência e a fotografia enquanto linguagem. ”Ao longo de mais de 20 anos de carreira consistente, Hamburger chama atenção para o caráter especulativo da fotografia, ao utilizar dispositivos, processos e protocolos fotográficos para a modelagem do mundo, ao invés de apenas registrá-lo”, escreve Icaro Ferraz Vidal Jr., curador da mostra. Em novembro deste ano acontece a inauguração de uma galeria permanente do artista, chamada Fenômenos no Mundo, no SESI Lab, em Brasília, projeto que busca promover a conexão entre arte, ciência e tecnologia.

Ramo, da série Maquinamata (2022), de Laura Vinci [Flavio Freire/Divulgação]
A partir de quinta-feira, 9/6, a individual, na Galeria Nara Roesler Rio de Janeiro, reúne um singular conjunto de esculturas cinéticas inéditas que exploram relações entre o universo mecânico e o natural. Com texto de Felipe Scovino, a exposição evidencia o caráter dúbio e instigante dos trabalhos apresentados por Vinci, que aliam pequenos motores com estruturas de folhas e galhos naturais feitos em latão. A natureza que se faz presente na poética da artista aponta para a urgência de criação de novos paradigmas para os modos como percebemos e nos relacionamos com aquilo que chamamos ainda de mundo natural.

Phebolitos (2021 – 2022), de Rogério Reis [Foto: Divulgação]
O Centro Cultural Justiça Federal abre neste sábado, 11/6, mostra panorâmica do trabalho do fotógrafo brasileiro, que transita entre o fotojornalismo e a arte. A individual marca 45 anos de trajetória de Reis, apresentando cerca de 100 obras distribuídas em nove séries que formam uma antologia de sua produção. Além de fotos, ensaios, vídeos e objetos, a mostra traz trabalhos inéditos realizados durante o período pandêmico como Exaustão, Phebolitos, Encobertos e outros ressignificados especialmente para a mostra. Curadoria de Evandro Salles.

Vista de Desfolharei Meus Olhos Neste Escuro Véu, na Almeida & Dale Galeria [Foto: Divulgação]
Desfolharei Meus Olhos Neste Escuro Véu
A Almeida & Dale Galeria apresenta, até 2/7, cerca de 50 obras do pintor cearense Antonio Bandeira. “Na primeira sala, reunimos pinturas escuras, entre paisagens noturnas e composições em que a cor preta predomina; na segunda, a cor azul invade as cidades e paisagens pintadas por Bandeira. E nas outras salas, as árvores, por exemplo, surgem multicoloridas. A seleção de obras vai se costurando pelos autorretratos produzidos pelo artista em diferentes momentos de sua trajetória”, diz a curadora Galciani Neves. Completa a mostra uma áudio-instalação realizada pelo artista João Simões, que convida o visitante a divagar pelas obras de Bandeira.

Sem Título (1947), de Haydea Lopes Santiago [Foto: Everton Ballardin/Divulgação]
”São várias as artistas brasileiras não pontuadas pela história da arte”, afirma Ana Paula Cavalcanti Simioni, curadora da mostra em cartaz na galeria Arte132, em São Paulo, até 30/7. Com obras de Aurélia Rubião, Bellá Paes Leme, Dorothy Bastos, Georgina de Albuquerque, Haydéa Lopes Santiago, Lucília Fraga, Miriam Chiaverini, Lucci Citty Ferreira, Yvone Visconti Cavalleiro, entre muitas outras, a exposição propõe reavaliação da história e produção de artistas ofuscadas pelo machismo na arte, parte delas egressas da Academia, e em sua maioria com participações constantes nos Salões da primeira metade do século 20.

Banquete Magmático, de Denise Milan [Foto: Sergio Coimbra/Divulgação]
”Em muitas culturas do mundo, as pedras e os cristais representam uma conexão com uma forma mais antiga e profunda de conhecimento e, na obra da artista, muitas vezes vemos cenas dramáticas nas quais as forças geológicas – envolvidas em conflitos, suspensões e resoluções – servem como metáforas, ou, antes, metonímias, das forças que moldam a nossa consciência”, analisa Gabriel Pérez-Barreiro, curador da exposição individual na DAN Contemporânea, até o dia 30/6. Em parceria com o fotógrafo Sérgio Coimbra, a mostra apresenta a série Banquete Magmático, composta por múltiplos objetos dispostos sobre uma mesa, como em um banquete de diferentes texturas, cores, brilhos e transparências.

[Foto: Divulgação]
Duas Feiras do Livro
De 8 a 12/6, leitores, autores e editoras ocupam a Praça Charles Miller, em São Paulo, com o melhor da produção editorial brasileira. São mais de 45 convidados nacionais e internacionais e 120 editoras, livrarias e instituições ligadas ao livro e à leitura, como Todavia, Elefante, Boitempo, Ubu, Veneta, entre outras. A iniciativa é da Associação Quatro Cinco Um, instituição sem fins lucrativos voltada para a difusão do livro no Brasil, e da Maré Produções, empresa responsável pela realização de importantes exposições de arte no país. Também, neste sábado, 11/6, o MAM Rio realiza a 1ª edição da Feira de Livros do museu, reunindo editoras e livrarias especializadas em publicações de arte, fotografia, não-ficção e literatura. Na ocasião, às 15h, é lançada A Memória é uma Invenção, publicação resultante da exposição de mesmo título, apresentada em 2021. O evento inclui conversa pública, oficina gráfica do projeto Zona Aberta e programação especial da Cinemateca do MAM.

Visitação durante a primeira edição do evento Pavilhão aberto 2022 [Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo]
Pavilhão Aberto 2022
Neste sábado, 11/6, acontece o segundo encontro do programa da Fundação Bienal de São Paulo que trata da preservação, modernização e dos usos contemporâneos do patrimônio histórico e arquitetônico do Pavilhão do Ibirapuera. Com o tema Urbanidades Possíveis, o evento conta com uma conversa com a arquiteta Louise Lenate Ferreira da Silva, às 11h; uma visita ao Pavilhão com a equipe de Educação, às 14h; e uma oficina de dança free step para crianças com o grupo Crossover, às 15h. Todas as atividades são gratuitas.