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Postado em 18/10/2011 - 5:51
Arte como solução (e conexão)
Nina Gazire

Bienal VentoSul chega à sexta edição e propõe a arte como espaço de reflexão para a crise

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Obra de Alejandro Paz na Bienal VentoSuL (Fotos Divulgação)

Com o conceito Além da Crise, a Bienal VentoSul chega à sua 6a edição assumindo como sede a cidade de Curitiba e ocupando diversos espaços da capital paranaense. O tema procura tratar diferentes concepções da palavra Crise, presente nos discursos de diversos campos do conhecimento e da mídia.

O conceito foi definido pelos curadores Alfons Hug, que também foi curador da 25a e da 26a Bienal de São Paulo, e Ticio Escobar, que esteve à frente da curadoria da Bienal do Mercosul na 2a e na 5a edição. “A arte atua tanto aquém quanto além da crise. Aquém porque é por ela afetada; além porque oferece alternativas à sociedade. Obviamente, os artistas que convidamos não trabalham o tema de uma forma panfletária ou sociológica, mas a partir de reflexões estéticas complexas e ambíguas”, explica o curador Alfons Hug, referindo-se a Liliana Porter, John Bock, Nelson Félix, Patrick Hamilton, Alejandro Paz e Cristina Canale, entre os 80 artistas de 37 países selecionados.

O trabalho de Cristian Segura escapa ao perímetro urbano da cidade e instaura um circuito de vídeos de artistas argentinos em ônibus que fazem o trajeto Curitiba-Porto Alegre. Ao instaurar um circuito Sul, o trabalho reflete sobre os limites geográficos das duas bienais, VentoSul e Mercosul.