_{Pace Digital Gallery apresenta a mostra Codings a partir do dia 28}

Legenda: Dispositivo de Adam Parrish, “gerador automático de poesia”(Foto: Divulgação)

Transformar as regras de conversão de informação digital  – os códigos –  em arte. Com essa premissa, a exposição Codings instiga a apropriação do computador como um dispositivo estético programado, que trabalha, calcula e produz essencialmente com caracteres.

Os trabalhos em exibição continuam, mas também divergem das tradições da poesia concreta, e da programação computacional lúdica. Eles evitam combinações multímidia rebuscadas e os recursos da rede e usam em vez disso letras codificadas, números, pontuação e outros símbolos que estão no computador em si.

A curadoria é de Nick Montfort, poeta digital, desenvolvedor de jogos, crítico, teórico e estudioso da arte em mídia eletrônicas. Professor de mídia digital no MIT, instituição referencial das artes e da tecnologia de ponta, ele é também presidente da Electronic Literature Organization. 

Commodore (EUA/Canadá), Adam Parrish (EUA), Jörg Piringer (Áustria), Casey Reas (EUA), criador da linguagem de programação Processing, Pall Thayer (Islândia/EUA) e também Giselle Beiguelman, editora-chefe da seLecT, professora da FAU-USP e midiartista, exibem seus trabalhos em Codings. 

No site da exposição, encontram-se sinopses e imagens das obras, links para os sites dos artistas e é possível baixar o catálogo em PDF. Codings fica em cartaz em Nova York até 30 de março.

Saiba mais: 

Codings

28/02 – 30/03 das 12:00 às 17:00h

Pace Digital Gallery 

163 William Street, Nova York, NY