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Still de A Cristalização de Brasília (2019), de Guerreiro do Divino Amor (Foto: Cortesia ArtRio)
Postado em 17/09/2019 - 11:16
ArtRio abre nesta quarta, com foco em arte brasileira
A 9ª edição da Feira do Rio de Janeiro destaca produção nacional. Seção dedicada a vídeos, Mira, aborda corpo, identidade e distopias
Luana Fortes

A 9ª edição da Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro tem como foco principal a valorização da produção artística brasileira. Foi diante desse mote que o comitê curatorial – formado pelos galeristas Alexandre Gabriel, Anita Schwartz, Elsa Ravazzolo, Eduardo Brandão e Max Perlingeiro – selecionou galerias para participar dos mais tradicionais programas do evento, que são o Panorama, destinado a atuações mais estabelecidas no mercado de arte moderna e contemporânea, e o Vista, dedicado a galerias com até dez anos de existência. Além disso, a feira dá seguimento aos quatro programas Brasil Contemporâneo, Solo, Palavra e Mira, que é o setor dedicado a artistas que utilizam o vídeo como plataforma.

Na sua terceira edição, o Mira tem curadoria de Victor Gorgulho e traz filmes realizados entre 2011 e 2019. “São filmes de artistas brasileiros e estrangeiros que lançam olhares singulares e desafiadores em torno de tópicos tão diversos – ainda que absolutamente interligados – como corpo, identidade e distopias”, diz o curador à seLecT. Entre os trabalhos está Ano Branco (2013), de Luiz Roque, e A Cristalização de Brasília (2019), de Guerreiro do Divino Amor. A videoarte é uma das linguagens artísticas mais desafiadoras de se comercializar, sendo bastante significativo que uma feira de arte dedique um programa a ela. “Acredito que o filme e o vídeo, enquanto mídias, estão hoje mais do que estabelecidos como um campo fértil para a articulação de ideias e pensamento, dentro de um cenário global da arte contemporânea”, pensa Gorgulho. 

Serviço
Artrio 2019
de 18/9 a 22/9
Marina da Glória
Av. Infante Dom Henrique, s/n
artrio.com