Ainda que espalhada em 20 mil metros quadrados ao longo do Píer Mauá, a ArtRio de 2013 teve uma redução de 22 mil pessoas. Não por acaso: a organização restringiu o número de ingressos por dia de evento a 12 mil, para evitar o tumulto da edição anterior, com 74 mil espectadores.

Neste ano, a feira contabilizou a passagem de 52 mil pessoas pelos cinco armazéns em que se instalou entre os dias 4 (para convidados) e 8 de setembro. Mesmo com essa redução, a fila para pegar táxi e retirar carros no valet na saída ainda era bem grande. Um serviço de ônibus garantia o remanejamento do excesso de pessoas ao Aeroporto Santos Dumont.

Também houve redução no número de galerias participantes, de 120 em 2012 para 106 neste ano. Além das majors brasileiras, entre as quais Luisa Strina, Nara Roesler e Fortes Vilaça, a feira contou também com as internacionais Gagosian, David Zwirner e White Cube. Entre as estreantes, figuraram Gladstone (NY), Marian Goodman (NY), Massimo de Carlo (Milão), Pace (NY) Victoria Miro (Londres), essa última com uma obra de Maria Nepomuceno que se conectava com outra obra da artista exposta no stand de A Gentil Carioca (leia aqui). O trabalho reverbera as obras de Nepomuceno em cartaz no MAM Rio.

Além dela, nomes como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes (que esteve por lá na sexta), Vik Muniz (que também compareceu ao evento), Nelson Leirner, Cinthia Marcelle e Raul Mourão se destacaram entre os brasileiros. Entre os estrangeiros, Alexander Calder, Pablo Picasso, Yayoi Kusama, Damien Hirst, Anish Kapoor e Jesus Rafael Soto dividiam paredes com nomes não tão conhecidos. Calder teve um de seus móbiles vendidos pela Pace, de Londres, por cerca de R$ 18 milhões.

A data da próxima edição também foi anunciada: entre os dias 10 e 14 de setembro, no mesmo local. A produção se inicia nos próximos meses, quando as galerias começam a se inscrever.