_{Fundação Bienal de São Paulo exibe coleção sueca que reúne grandes nomes da arte contemporânea dos EUA}

O próprio Gunnar Kvaran, curador do Astrup Fearnley Museum of Modern Art, admite: desde que o museu foi inaugurado, em Oslo (Noruega), em 1993, nunca sua importante coleção de astros da cena artística contemporânea teve mais do que dois mil metros quadrados de espaço para ser exibida. Desde o dia 30 de setembro, no entanto, um recorte dessa coleção ocupa 15 mil metros quadrados do pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo. É um grande evento e um evento grande. Imperdível.

A mostra Em Nome dos Artistas, com curadoria de Kvaran, foi agendada pela Bienal paulistana para assinalar as comemorações dos 60 anos da mais longeva bienal internacional de artes depois da Bienal de Veneza. Ocupa o calendário artístico da instituição no ano em que não ela exibe a principal mostra, em preparação para 2012.

Centrada nos artistas norte-americanos presentes na coleção sueca, a exposição tem obras emblemáticas de Jeff Koons, Charles Ray, Cindy Sherman, Doug Aitken, Matthew Barney, Richard Prince e Robert Gober, entre muitos outros nomes. Damien Hirst comparece com várias obras, entre elas a famosa e polêmica escultura Mother and Child Divided, 1993 (Mãe e filho divididos), com vaca e bezerro cortados longitudinalmente e imersos em aquários com formol.

Em Nome dos Artistas, até 4 de dezembro. Fundação Bienal de São Paulo – Parque do Ibirapuera, São Paulo.
http://www.emnomedosartistas.org.br