Cildo Meireles expõe peças inéditas no Museu Reina Sofia em Madrid
Legenda: Acima, Amérikkka, obra inédita que opõe em tensão ovos e balas (clique duas vezes para ampliar). No destaque da home, a obra Marulho (1991/1997), composta com som e 17 mil livros. (Fotos: Joaquin Cortés/Román Lores/Museu Reina Sofía)
Cildo Meireles embaralha os códigos do sistema de arte, da cultura de massa e do capitalismo em intrincados jogos de ressignificação do mundo contemporâneo. Uma seleção de suas obras, algumas nunca exibidas na Espanha, outras inéditas em todo o mundo, está em cartaz em Madri e depois viaja para o Porto e Milão.
A curadoria é de João Fernandes. Entre as obras nunca montadas está Amerikka, que, ao lado de Olvido e Abajur, propõe a problematização de questões territoriais e geográficas, numa compreensão da história universal como sucessão da dominação colonial no mundo. Tensionando elementos díspares, que vão de ícones publicitários a imagens invertidas, caso do seu Atlas, Meireles rompe com a massificação do real e com a produção de sentidos.
Serviço:
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
Todos os dias, das 10 às 22h00.
Até 29 de setembro.