A Floresta Amazônica pode ser considerada um laboratório cósmico de invenção das variadas formas de vida e da matéria, um ecossistema complexo que guarda a memória das experiências de vida na Terra. Mas a nova conjuntura política do Brasil vem diminuindo os esforços de proteção da Floresta e de suas populações. Ao mesmo tempo, o aquecimento global está transformando profundamente os aspetos biofísicos da Amazônia, matando milhares de espécies todos os anos.
Diante desse quadro crítico, o Programa de Imersão em Arte na Amazônia do LABVERDE se propõe uma plataforma multidisciplinar para o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a natureza e a ecologia. O projeto se volta para artistas, cientistas e outros agentes do conhecimento, com o intuito de criar novas formas de interação com o ambiente natural, além de especular sobre futuros possíveis. A jornada acontece em dois locais: Reserva Florestal Adolpho Ducke e em um Barco, no baixo Rio Negro.
O Programa foi criado pela Manifesta Arte e Cultura em cooperação com o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), e promove dez dias compartilhando conhecimento em uma jornada intensiva que envolve a realização de expedições, palestras e intervenções artísticas. Propicia uma vivência intensiva na Floresta mediada por uma equipe de especialistas nas áreas de arte, filosofia, biologia, ecologia e ciências naturais.
Artistas visuais, curadores, músicos, escritores, dançarinos e outros atores da cultura devem preencher o formulário de inscrição, disponível para download no site www.labverde.com e enviar a seguinte documentação para o endereço info.labverde@gmail.com: CV resumido de 200 palavras, pré-projeto da ideia criativa de 300 palavras e portfólio de 5 a 10 imagens. As inscrições vão até 03 de fevereiro de 2020.