icon-plus
José Olympio em fotografia de Bob Wolfenson
Postado em 25/10/2013 - 6:14
Entrevista José Olympio Pereira
Marion Strecker

”Compro impulsivamente obras de artistas que seleciono racionalmente”, diz Pereira

José Olympo Pereira

Legenda: José Olympio Pereira (colecionador, presidente do Credit Suisse no Brasil), foto Bob Wolfenson

Entrevista parte da série especial Mercado de arte

Quantas obras você possui?

Várias.

Desde quando você coleciona?

Desde o início dos anos 90.

Compra mais por impulso ou racionalmente?

Compro impulsivamente obras de artistas que seleciono racionalmente.

Você decide sozinho o que comprar ou sua coleção tem curador?

Nossa coleção não tem curador, mas ouço muita gente para tomar minhas decisões.

Qual o perfil da sua coleção?

A coleção é focada em artistas brasileiros da segunda metade do século 20 em diante. Tenho interesse especial em cor.

Por que você coleciona?

Porque me dá imenso prazer.

Qual é exatamente seu papel no MoMA de Nova York?

Participo de dois organismos – do International Council, que reúne participantes do mundo todo, e do Latin American and Caribbean Art Fund, um grupo liderado pela Patricia Cisneros, que compra obras de artistas latino-americanos e caribenhos para a coleção do museu.

Em um parágrafo, como você resumiria a relação do Credit Suisse com a arte?

O Credit Suisse apoia atividades culturais em geral – artes plásticas e música principalmente. No Brasil temos várias iniciativas ligadas às artes plásticas: apoiamos os principais museus do Rio e de São Paulo e anualmente publicamos um livro de arte, que distribuímos a nossos clientes. Além disso, temos um grupo chamado Arte em Foco que promove vistas de nossos clientes do Private Bank a exposições, ateliês de artistas e a coleções particulares.

Próxima entrevista: Julia Sander