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O colecionador e presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira (Foto: Divulgação)
Postado em 11/12/2018 - 11:00
Fundação Bienal confirma José Olympio Pereira como novo presidente
O colecionador de arte e presidente do Credit Suisse no Brasil assume a gestão da Bienal de São Paulo em janeiro
Da Redação

José Olympio Pereira, colecionador de arte e presidente do Credit Suisse no Brasil, será o presidente da Fundação Bienal de São Paulo para o biênio 2019-2020, conforme adiantou a seLecT em 1o. de outubro. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11/12/18) pela Fundação Bienal. A posse acontecerá no próximo dia 2 de janeiro.

Marcelo Mattos de Araújo, que vinha exercendo o cargo de presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) até agosto passado, será o vice-presidente. Comporão a diretoria-executiva Andrea Pinheiro, Ana Paula Martinez, Fernando Schuler, Lucas Melo, José Francisco Pinheiro Guimarães e Luiz Lara.

Julio Landmann foi eleito presidente do Conselho de Administração da Fundação. Landmann presidiu a instituição entre 1997 e 1999. Na sua gestão ocorreu a memorável 24a. Bienal de São Paulo, conhecida como Bienal da Antropofagia, curada por Paulo Herkenhoff.

Julio Landmann, presidente do Conselho de Administração da Fundação Bienal

Segundo o material distribuído à imprensa, “Olympio assume a presidência de uma instituição saudável e sustentável, que opera com autonomia financeira, transparência e com uma equipe permanente especializada, resultado de um processo de fortalecimento institucional iniciado há dez anos”.

José Olympio participa dos conselhos internacional do MoMA e da Tate Modern, faz parte do board of trustees do New Museum, do comitê de aquisições da Fondation Cartier e dos conselhos do MAM-SP e do MAM-Rio.

Em 2016, liderou a criação do Conselho Consultivo Internacional da Fundação Bienal, da qual foi o primeiro presidente. Como membro do Conselho de Administração, participa da gestão atual do Comitê Internacional e do Comitê de Governança e Ética da instituição.

Considera-se compulsivo e acumulador, “como todo colecionador”, e acha que a arte, “diferentemente da maioria das outras coisas que você compra pra te dar prazer, tem risco de valorizar”, conforme disse em entrevista ao jornal Valor Econômico em 2012.

José Olympio sucede João Carlos de Figueiredo Ferraz (2017-18), Luis Terepins (2013-16) e Heitor Martins (2009-12). Figueiredo Ferraz se afastou do cargo por motivo de saúde antes da abertura da 33a Bienal, em setembro passado, e vinha sendo substituído interinamente por Eduardo Saron, do Itaú Cultural. A 34a. Bienal de São Paulo deve ocorrer no segundo semestre de 2020. Sua equipe curatorial ainda não foi anunciada.