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Postado em 14/06/2012 - 11:31
Homenagem a Carlos Reichenbach
Nina Gazire

Seleção de entrevistas concedidas pelo cineasta, falecido hoje em São Paulo

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O cinema brasileiro perdeu um pouco de seu brilho. Morreu na tarde de hoje em São Paulo, aos 67 anos, o cineasta Carlos Reichenbach. O diretor é um dos nomes importantes ligado ao movimento do Cinema Marginal. Ao longo dos seus mais de 40 anos de carreira produziu cerca 22 filmes.

Na ditadura, Reichenbach foi um dos poucos cineastas brasileiros a realizar películas que desafiavam a censura. Exemplos são Lilian M: Relatório Confidencial, que inovou ao apresentar não uma história não-linear e, posteriormente, sofreu vinte minutos de cortes, e Sede de Amar, que foi destruído e hoje a única cópia sem cortes encontra-se na França..

Premiado nos principais festivais do país, como Brasília e Gramado, Reichenbach teve sua obra reconhecida internacionalmente e chegou a ser tema de uma mostra com seus filmes no prestigioso Festival de Roterdã, na Holanda, nos anos 80. O mesmo festival holandês apresentou em sua última edição, realizada no início deste ano, uma cópia restaurada de “Liliam M – Relatório Confidencial”, de 1975. Seu último filme foi Falsa Loura, de 2007, estrelado por Cauã Reymond e Rosanne Mulholland.

Em homenagem a Carlos Reichenbach a seLecT faz uma seleção de entrevistas com o cineasta:

Trecho do programa da TV PUC-SP sobre a obra do cineasta Carlos Reichenbach

Reichenbach fala sobre sua participação na produtora Belair, marco do Cinema Marginal

Carlos Reichenbach nos 10 Anos do Canal Brasil

O cineasta Carlos Reichenbach fala sobre o Cinema Marginal

http://www.youtube.com/watch?v=h1l91LyR9_4&feature=related

Carlos Reichenbach apresenta uma obra de arte que considera importante em São Paulo