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Postado em 22/11/2013 - 5:57
Jogos vorazes
Universidade de São Paulo recebe a terceira edição de festival internacional de jogos eletrônicos
Guilherme Kujawski

Paraíba, Nordeste do Brasil. Uma universidade em Campina Grande oferece um curso de graduação e pós-graduação em games. Tem formado um celeiro de talentos e fomentado até uma associação, a GDA-PB (Associação de Desenvolvedores de Jogos – traduzido da sigla em inglês). Pode parecer algo alheio ao contexto nacional, mas o desenvolvimento de videogames já é uma realidade nessa região.

Isso aponta que o Brasil está definitivamente dentro do circuito de uma das indústrias mais promissoras atualmente, que gera mais de 60 bilhões de dólares ao ano (dado de 2011). Neste contexto, a Universidade de São Paulo recebe nos dias 28, 29 e 30 de Novembro a terceira edição do Games for Change, festival internacional cuja programação inclui seminários, debates, lançamentos de jogos e até um Game Jam, concurso no qual os participantes têm 48 horas para criar um jogo.

Este ano, quem está na organização do evento, cujo tema central é sustentabilidade, é a Cidade do Conhecimento, iniciativa criada pelo economista, sociólogo e jornalista Gilson Schwartz, do Instituto de Estudos Avançados da USP. Por esse motivo, certamente a “pegada” é a influência dos games na sociedade, como o impacto da gamificação, técnica que incorpora a mecânica de games em contextos da vida real.

Um bônus do evento é o lançamento no Brasil do game austríaco Ludwig, que aplica simuladores das forças da física em sua narrativa. O desenvolvedor do jogo, Jörg Hofstätter, está confirmado para uma palestra. Os formulários de inscrição podem ser preenchidos no próprio site do evento.

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videogame   games for change