Foi com uma parada cardíaca durante o sono que o pintor, escultor e pioneiro da performance Ivald Granato se foi. O artista morreu no dia 3/7 (domingo) aos 66 anos.
Granato abriu os olhos do público brasileiro à performance artística com O Urubu Eletrônico (1976), no Teatro Municipal de São Paulo, e Mitos Vadios (1978), na qual interpretou Ciccillo Matarazzo no estacionamento da Unipark, na Rua Augusta. Mitos Vadios também contou com a participação de outros artistas como Hélio Oiticica, Anna Maria Maiolino, José Roberto Aguilar e Claudio Tozzi, que ao lado de Granato, protestaram contra a primeira e última Bienal Latino-Americana, intitulada Mitos e Magia.
Com o intuito de criticar a Bienal de São Paulo, Granato organizou, há seis anos, outra performance de Mito Vadios, porém sem muito sucesso.
Em exposição na Caixa Cultural de Brasília até 4/9, a retrospectiva Ivald Granto – Registro – Arte Performance, realiza um recorte da produção do artista.