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Postado em 19/12/2014 - 4:55
Movimento artístico praiano
Paula Alzugaray

Artistas e coletivos promovem a arte e o convívio social em litorais e espaços públicos urbanos

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Legenda: Projeto do coletivo Praias do Capibaribe (foto: Edson Silva)

Seria um ouriço gigante? Um mangue seco? Ou um porcoespinho enterrado na areia? Nenhuma das anteriores! As 1.350 boias de espuma colorida que apareceram na Praia do Forte, em Natal (RN), em junho de 2014, foram “plantadas” pelo artista catarinense Joelson Bugila. A instalação Plantação da Forma do Vento integrou a terceira edição do Arte Praia, iniciativa da Casa da Ribeira, instituição independente com sedes em Natal e São Paulo, para promover a arte e o convívio social nas praias e espaços públicos urbanos. Enquanto isso, o coletivo Praias do Capibaribe (PE) realizou uma vivência lúdica sobre as águas do Rio Potengi, com uma bolha inflável de plástico penetrável. Em novembro último, o paulistano Nuno Ramos encerrou a temporada do Arte Praia 2014 com uma intervenção monumental, uma espécie de tsunami simbólico: um cubo de gelo feito com 15 mil litros de água do mar, deslocado para a cidade. Em 2015, o evento prevê intervenções de Rochelle Costi, Cao Guimarães, Eduardo Coimbra e outros seis artistas selecionados em Edital Nacional.

Em 2013, manifestação parecida coloriu a Praia de Boa Viagem, no Recife. Convocados por Aslan Cabral, artistas recifenses se engajaram ao Charque Attack, movimento “artístico-praiano-social” com intuito de chamar atenção da sociedade para os ataques de tubarão.

Arte Praia, junho de 2015, Casa da Ribeira, Praias de Natal (RN)

*Selects publicado originalmente na edição #21