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Postado em 14/09/2015 - 8:17
Noites ilustradas
Paula Alzugaray

Projeto Visualismo amplifica vocação cultural da Praça Mauá, no Centro do Rio

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Legenda: Pré-8, de Raimo Benedetti, projeção sobre fachada do edifício A Noite

A privilegiada locação da ArtRio, à beira da baía da Guanabara, com 180º graus de vista para Ponte Rio-Niterói, ganhou este ano a visão do futuro Museu do Amanhã, o controvertido projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, em avançado estágio de construção. Mas ganhou também, principalmente, uma nova praça Mauá, recém-inaugurada, ampliada, aberta ao mar e com uma vocação cultural que foi amplificada pelo festival Visualismo.

Com curadoria de Lucas Bambozzi e direção de Letícia Monte e Renata Sbardelini, o projeto Visualismo Arte Tecnologia e Cidade promoveu de 6 a 12 de setembro intervenções audiovisuais de 20 artistas brasileiros em três espaços da cidade: a estação Central do Brasil, o Parque Madureira e a Praça Mauá.

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Legenda: Hera, de Katia Maciel, projeção sobre fachada do edifício A Noite

Nas noites de sexta e sábado, apesar da chuva que caiu com vontade sobre a cidade, a Praça Mauá foi iluminada por megaprojeções sobre o teto do MAR e a fachada do histórico edifício A Noite. O primeiro arranha-céu da América Latina, construído no final década de 1920 pelo arquiteto Joseph Gire, foi suporte para trabalhos de artistas como Regina Silveira (“Cartoon”, desenho animado de um disco voador pousando); Katia Maciel (“Hera”, uma invasão vegetal verde subindo os andares); e Marilá Dardot (Quanto é? O que nos Separa”).

Cercada entre dois mares (o MAR e a baía), e sob as luzes do Visualismos, a Praça Mauá se anuncia como um potente espaço de convivência e criatividade do Rio. Que venham mais Visualismos.

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Legenda: Quanto é? O Que nos Separa, de Marilá Dardot