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Postado em 30/10/2013 - 6:37
O errado que deu certo
Guilherme Kujawski

Bienal de arte digital tem a missão de incentivar a produção e formar públicos

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Legenda: Trabalho do artista russo Protey Temen está entre os selecionados para a exposição

Uma pergunta insistia em não se calar, apesar das várias tentativas de explicação de um dos curadores do evento: o que é The Wrong? Hoje, na fanpage do evento, surgiram algumas pistas: The Wrong é um encontro global, que acontece num ambiente eletrônico, voltado para promover a mais nobre forma de comunicação: a ARTE (no caso, a arte digital).

O fato é que exposições de arte digital que acontecem online, com formatos curatoriais subversivos, não é exatamente uma novidade. Então, o diferencial está em como se concebe e se programa esse tipo de evento. É o caso de The Wrong. Criado por David Quiles Guilló (fundador da ROJO, uma das organizações culturais mais ativas do panorama artístico mundial) e por sua esposa, a brasileira Graziela Calfat, a chamada Bienal Digital tem abertura no dia 1º de novembro e será exibida pelo mundo todo.

No quesito “formato curatorial subversivo”, uma equipe de 30 curadores foi selecionada para escolher os trabalhos e distribuí-los pelos mais de vinte “pavilhões” virtuais (entre os curadores está o lendário coletivo Jodi). Mas há um “pavilhão” aberto ao público, coordenado por dois curadores, que ficará aberto até o último dia do evento. O conteúdo deste pavilhão é renovado diariamente.

Além dos espaços online, a bienal terá embaixadas ao redor do mundo, onde haverá a experiência física da Bienal Digital, com shows ao vivo, workshops e exposições. Entre as embaixadas estão o LabLT, de Montevidéu, e a galeria TRANSFER, localizada em Nova York.