Uma pequena curadoria de redes sociais alternativas
Nenhum homem é uma ilha, mas haja paciência para viver eternamente em conexão. Desenvolvedores de aplicativos, artistas e humoristas procuram contornar a situação com programas e projetos, a fim de garantir a reclusão dos mortais que não querem mais amigos nem precisam de seguidores. Veja alguns exemplos de redes sociais paralelas.
Rede social de imagens limita o número de compartilhamento de contatos a 150 por pessoa, apostando que menor quantidade implica melhor qualidade.
Anunciado como o aplicativo perfeito para monitorar e proteger sua família, é uma rede fechada que só permite que você se conecte com seus parentes e vizinhos. O cadastramento exige verificação de residência para garantir que seus círculos sejam apenas de conhecidos e amigos reais. Mami is watching you!
Com o sugestivo slogan “os inimigos de seus inimigos são seus amigos, encontre-os”, aqui você é convidado a difamar pessoas e leva de brinde a possibilidade de receber as piores fofocas sobre quem não gosta.
Plataforma experimental para compartilhamento de fotos, tem como público-alvo artistas e fotógrafos. Você posta uma foto e recebe outra de volta. Não admite comentários, curtidas ou coraçõezinhos encantados.
Parte do pressuposto de que as pessoas são mais honestas e têm mais afinidades a partir daquilo que não gostam. Encontre sua alma gêmea cadastrando seus “dislikes”.
Use as armas das redes para livrar-se rapidamente dos seus amigos online nas ruas das cidades. Com este aplicativo, você visualiza, via FourSquare, onde eles estão e foge. Como dizia J. P. Sartre, “o inferno são os outros”.
Radical, o Nextt é uma rede social (ainda em teste fechado) que tem todas as suas funcionalidades orientadas para o encontro das pessoas fora da internet. Seus desenvolvedores acabam de receber um aporte de US$ 700 mil. O lema do produto: #getbusyliving.
Originalmente publicado na edição impressa #15.