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Postado em 04/10/2011 - 4:32
Remixália
Ramiro Zwetsch

O músico Kassin, o empresário João Marcelo Bôscoli e o artista sonoro Panetone mostram que não há consenso sobre como os criadores e o mercado devem se orientar hoje entre downloads e patentes

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Até Mozart remixou. O compositor austríaco escreveu composições sob influência explícita das dinâmicas do colega também austríaco Joseph Haydn – que nunca se sentiu roubado, na verdade os dois até ficaram amigos. Num passado menos distante, na Jamaica dos anos 1960 e 1970, um mesmo registro instrumental servia de base para diferentes intérpretes cantarem letras e melodias distintas. O crédito? Ficava somente com os cantores e produtores, restando aos instrumentistas nada além do que o cachê acertado pela gravação. A disseminação do sampler como elemento musical indispensável à cultura hip-hop nos anos 1980, a proliferação dos inúmeros gêneros musicais eletrônicos e a revolução promovida pela internet colocaram em xeque o atual modelo da indústria fonográfica. Três figuras emblemáticas do cenário musical brasileiro, que transitam em frequências distintas no universo da criação sonora confrontam suas ideias e convicções. Com opiniões distintas sobre a necessidade do aparato industrial e direitos autorais, deixam claro um coisa: mp3, internet e samplers indicam que o mercado precisa remixar seus valores.

Para ler a entrevista com Kassin clique aqui

Para ler a entrevista com João Marcelo Bôscoli clique aqui

Para ler a entrevista com Panetone clique aqui