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Psicografando Tunga 8, de Andressa Cantergiani (Fotos: Divulgação)
Postado em 17/02/2017 - 1:09
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Dicas da semana (17/2) selecionadas pela redação
Luana Fortes e Ana Abril

PORTO ALEGRE
VIRADA ARTÍSTICA
Península Virada, de 21/2 às 18h até 22/2 às 22h, Galeria Península, Rua dos Andradas, 351 | galeriapeninsula.art.br
Durante 28 horas, a Galeria Península ficará de portas abertas com uma programação especial. Algumas atividades são desdobramentos das residências artísticas realizadas por Leonardo Remor, Andressa Cantergianni e Denis Rodriguez. Também acontece bate-papo com os artistas Élcio Rossini, Hélio Fervenza e Jailton Moreira.

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Nova galeria inaugurada na FIESP

SÃO PAULO
FIESP COM MAIS ESPAÇO E MAIS ARTE
Programação cultural, Centro Cultural Fiesp, em 19/2, das 11h às 21h, Avenida Paulista, 1313 | www.sesisp.org.br
O conhecido prédio da FIESP ganha programação cultural durante todo o domingo (19/2). Música, dança, exposições e teatro para toda a família integram o programa, que começa às 11h e vai até às 21h. Além disso, a FIESP aproveita a ocasião para inaugurar novos espaços: uma galeria projetada para mostras fotográficas, um local dedicado a exposições e uma cafeteria com vistas para um jardim de Roberto Burle Marx.

Detalhe da instalação Dengo (2010), de Ernesto Neto, para o MAM SP

SÃO PAULO
APRENDER A ESTUDAR
Palestra Como se Ensina a Estudar, em 6/3 às 20h, FAAP, Rua Alagoas, 903 | www.faap.br
Sublinhar, resumir, anotar… Essas são ações que devem ser realizadas durante o ato de estudar. Porém, são casos contados nos quais professores ensinam os procedimentos para estudar de forma eficiente. A palestra ministrada por Walkiria de Oliveira Rigolon pretende ensinar técnicas de estudo com o objetivo de fomentar a autonomia e emancipação e transformar os alunos em verdadeiros estudantes. O evento é aberto ao público e organizado por Suzana Torres, que também é coordenadora do Curso de Especialização: Docência e Educação na Contemporaneidade. Esse curso inicia sua primeira turma em março de 2017.

Performance Ciclo de Vida, de Marcos Abranches com Danielle Rodrigues

SÃO PAULO
A PRIMEIRA DE MUITAS
1a Edição #Movimenta3, até 25/2, Galeria Mezanino, Rua Cunha Gago, 208 | galeriamezanino.com
O festival de performances Movimenta pretende estender-se pelo ano inteiro de 2017. Para começar, a Galeria Mezanino expõe fotografias da mostra O Jardim, de Daniel Malva, até 25/2, ao mesmo tempo em que apresenta a performance Ciclo de Vida de Marcos Abranches em parceria com Danielle Rodrigues. O trabalho faz parte do projeto Coreoatetose, em referência à condição motora motora de Abranches, derivada de uma paralisia cerebral quando nasceu. As apresentações do bailarino ocorrem em 17/2 e 18/2, com ingressos por R$20,00.

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Objeto do trabalho inédito Artistas Achados e Apropriados, de Paulo Bruscky

SÃO PAULO
RELATOS DE TRAJETÓRIA
Estou cá, até 26/2, Sesc Belenzinho, Rua Padre Adelino, 1000 | www.sescsp.org.br/belenzinho
Buscando problematizar as possibilidades da arte contemporânea em relação ao contexto e ao público do Sesc Belenzinho, o projeto Estou Cá, com curadoria geral de Paulo Miyada, desembocou em uma exposição do mesmo nome. Um de seus núcleos é o trabalho inédito Artistas Achados e Apropriados, de Paulo Bruscky, no qual são exibidos objetos encontrados em feiras, depósitos e lixeiras, que remetem a trabalhos já consagrados de outros artistas. Para os interessados, Bruscky também faz um bate-papo com o público em 18/2, às 15 horas, na Sala de Oficina 3 do Sesc Belenzinho.

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Apple Core, Nothing More Who’s your Friend

RIO DE JANEIRO
SERENATA VISUAL
Uma Canção para o Rio (Parte 2), até 25/3, Carpintaria Fortes D’Aloia Gabriel, Rua Jardim Botânico, 971 | www.fdag.com.br/carpintaria/
Foi com uma declaração de amor que a galeria Fortes D’Aloia Gabriel desembarcou no Jockey Club do Rio e realizou seu primeiro projeto em solo carioca. A mostra coletiva Uma Canção Para o Rio é um projeto com curadoria internacional, desenvolvido em duas partes ao longo de 4 meses. A primeira parte inaugurou a Carpintaria em novembro de 2016, com pontos altos como peças da série Body Mix (1991), de Christian Marclay, feita de colagens de capas de LPs. A parte 2, ou lado B, abriu antes do Carnaval com um novo casting de obras de Chelpa Ferro, Arto Lindsay, Nuno Ramos, Barrão, Los Carpinteros, Rivane Neueschwander, entre outros. A mostra é um atestado de como é possível falar de música com poucos decibéis; com muito mais ruído visual do que sonoro já que, nas duas partes, uma minoria das obras é efetivamente musical.

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Trabalho da exposição Biografias (Foto: Fabio Ayrosa)

SÃO PAULO
MESTRES DE OBRA
Biografias, até 5/3, Teatro Container da Cia. Mungunzá, Rua Rodolfo Miranda, 350 | www.ciamungunza.com.br
Mostrando a importância de iniciativas do tipo, a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Mestres da Obra apresenta Biografias. A exposição reúne instalações, fotografias e vídeos sobre a vida de operários que integraram ateliês de arte, realizados pela entidade nos próprios canteiros de obra. Desse circuito cultural participaram 81 trabalhadores de dez diferentes construções, do Juazeiro do Norte (CE) a São Gabriel (RS).

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Revoada, de Rick Rodrigues

BELO HORIZONTE
LINHA NA AGULHA
Almofadinhas, 17/2 até 26/3, Galeria GTO do Sesc Palladium, Av. Augusto de Lima, 420 |  www.sescmg.com.br/sescpalladium
Três artistas com afinidades conceituais e imagéticas enfim se juntam em uma mesma exposição. Almofadinhas apresenta Fábio Carvalho, Rick Rodrigues e Rodrigo Mogiz, artistas que desafiam estereótipos de gênero ao trabalhar com o bordado e pesquisar sobre o sensível e o delicado. Para completar a equipe, Ricardo Resende foi convidado a assinar a curadoria, já que teve experiências relacionadas ao assunto. Atualmente faz parte do Museu Bispo do Rosário no Rio de Janeiro e já participou do Projeto Leonilson, tendo, assim, contato com dois expoentes do uso do bordado na arte contemporânea brasileira.

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Cena rural (c. 1920-29), de Cícero Dias

BRASÍLIA
CONTEXTUALIZANDO CÍCERO DIAS
Cícero Dias – Um percurso poético, até 3/4, CCBB Brasília, SCES Trecho 2, Lote 22 | culturabancodobrasil.com.br
Agora ela está em Brasília, mas a mostra Cícero Dias também acontecerá em São Paulo e Rio de Janeiro, circulando por essas três unidades do CCBB, até 25/9. A partir do olhar da curadora Denise Mattar, é possível conferir 125 obras do artista pernambucano, além de fac-símiles de cartas, textos e fotos, contextualizando sua história, revelando sua relação com intelectuais brasileiros e evidenciando sua participação no circuito de arte europeu.

 

Carlos Fadon - Núcleo Iconográfico
Trabalho de Carlos Fadon para a exposição Avenida Paulista

SÃO PAULO
TE AMO SP
Avenida Paulista, até 28/5, Masp, Avenida Paulista, 1.578 | www.masp.org.br
Os amantes da Terra da Garoa podem saber mais sobre a cidade e cultivar sua paulistanidade na exposição organizada pelo Masp. O museu escolheu homenagear o próprio asfalto que o sustenta com a exposição Avenida Paulista. O tributo ao importante logradouro de quase 3 quilômetros de comprimento acontece por meio de 150 trabalhos de 57 artistas. Cinthia Marcelle, Lais Myrrha e Marcelo Cidade são alguns dos 17 contemporâneos comissionados para a coletiva. O restante dos trabalhos é de veteranos como o coletivo 3NÓS3, formado por Hudinilson Jr., Mario Ramiro e Rafael França (foto, Interversão VI), que também retratam a arquitetura, a paisagem e o ecletismo do cotidiano da avenida mais famosa de São Paulo, entre outros temas.