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Estrangeiros (1941) obra de Giorgio De Chirico (Foto: Divulgação)
Postado em 11/07/2019 - 11:52
seLecTs – agenda da semana (11/7/2019)
Casa Roberto Marinho, Bienalsur, Josely Carvalho, FLIP, FLUP, Sebastião Salgado, Paulo D'Alessandro, Cláudia Guimarães
Da redação

RIO DE JANEIRO
Estrangeiros na Coleção Roberto Marinho
Exposição coletiva, até 27/10, Casa Roberto Marinho, Rua Cosme Velho, 1105 | casarobertomarinho.org.br
Com curadoria de Lauro Cavalcanti, a mostra apresenta obras de artistas modernos estrangeiros que o colecionador Roberto Marinho reuniu de modo não sistemático, ao sabor das oportunidades. Nomes como Pierres Soulages, Marc Chagall, De Chirico, Maurice Vlaminck, entre outros, estão representados com gravuras, pinturas e desenhos que refletem o interesse do colecionador por obras de fatura complexa, que nem sempre respondem ao estilo mais esperado de seus criadores. 

Museu de Arte do Rio (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
FLIP::FLUP
Debate, 15/7, das 10 às 20 hrs, MAR, Praça Mauá, 5 | museudeartedorio.org.br
O Museu de Arte do Rio (MAR) será palco de um evento que reúne dois grandes festivais literários: a Flip (Festa Literária de Paraty) e a Flup (Festa Literária das Periferias). Com o objetivo de levantar o debate a respeito de questões anticoloniais, autores como Grada Kilomba, Grace Passô, Nina George, Roma Taerne apresentam suas pesquisas e conversam com o público. O MAR é próximo do Cais do Valongo, maior porto de escravizados do mundo. Ao abrigar esse debate, o museu leva adiante seu compromisso social com o contexto onde está. Inscrições aqui

Pimenta (2018) obra de Josely Carvalho (Foto: Joao Caldas)

RIO DE JANEIRO
Diário de Cheiros: Affectio
Individual de Josely Carvalho, até 26/1/2020, Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199 |mnba.gov.br
Desde 2010, a artista Josely Carvalho foca sua pesquisa em torno da criação de cheiros conceituais que refletem sensações e questões sociais, nem sempre das mais palatáveis. Em sua intervenção no Museu Nacional, a artista apresenta cheiros como pimenta, lacrima e poeira, em recipientes de vidro soprado, desenvolvidos em Nova York, e uma escultura inédita em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. 

Mineração (s/d) de Clóvis Graciano (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
4º x 4: Obras Restauradas do Quarto Centenário
Exposição, 12/7, CCSP, Rua Vergueiro, 1000 | centrocultural.sp.gov.br
O Centro Cultural São Paulo apresenta quatro obras da Coleção de Arte da Cidade que estavam danificadas e foram restauradas recentemente. São elas os painéis Procissão de Tarsila do Amaral, Mineração de Clóvis Graciano, O Restelo de Manuel Lapa e o mural Missa de 25 de Janeiro – Conversão de São Paulo do mesmo artista. 

Fotografia de Sebastião Salgado

SÃO PAULO
Gold – Mina de Ouro Serra Pelada
Individual de Sebastião Salgado, 17/7 a  3/11, SESC Av. Paulista, Avenida Paulista, 119 | sescsp.org.br/avenidapaulista
A individual exibe um conjunto de fotos produzido nos anos 1980 que mostra a mineração a céu aberto na Amazônia em um período de “febre do ouro”, na qual mais de 50 mil trabalhadores migraram para a região na esperança de encontrar seu El Dorado, em meio à precariedade e à violência da região. 

Fotografia de Paulo D’Alessandro

SÃO PAULO
Não Oficial, de Paulo D’Alessandro
Cara, Corpo, Voz!, de Cláudia Guimarães
De 13/7 a 13/10, Casa da Imagem, Rua Roberto Simonsen, 136  | museudacidade.br/casa-da-imagem
Ambas as individuais partem do retrato fotográfico para desvendar figuras da sociedade paulistana em diferentes estratos. Paulo D’Alessandro registrou personagens da sociedade paulistana em festas, eventos e viagens. Já Cláudia Guimarães captou a cena noturna da cidade de São Paulo na passagem dos anos 1990 para os 2000, levantando discussões sobre gênero e sexualidade. Nesses projetos, a Casa da Imagem tem como eixo curatorial a pesquisa sobre comportamentos e costumes através de diferentes olhares que guardam diferenças e semelhanças entre si. 

O juiz Roberto Scarpinato com sua escolta, no topo do Tribunal de Palermo, (1998) foto de Letizia Battaglia

SÃO PAULO
Letizia Battaglia Por Leandro Demori
Conversas na Galeria, 17/7 às 19:30, IMS, Av. Paulista, 2424| ims.com.br
Dando continuidade ao seu programa de conversas na galeria, o Instituto Moreira Salles promove um encontro com o editor executivo do jornal The Intercept Brasil Leandro Demori, no qual o jornalista irá discutir as fotografias de guerra, revoltas e conflitos de máfia da italiana Letizzia Battaglia. 

Oficina no Adelina Instituto (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Oficinas
Adelina Instituto, de 13 a 27/7, Rua Cardoso de Almeida, 1285 | adelina.org.br
Com orientação da educadora Gabriela Conceição, o Adelina Instituto oferece oficinas de férias para crianças e adolescentes nas quais poderão explorar o desenho botânico com aquarela, colagens e técnicas de impressão cujas matrizes são cortadas em placas de isopor.  As oficinas custam R$20,00, com materiais inclusos.

Série Diários (2019) de Marco Tulio Resende (Foto: Divulgação)

BELO HORIZONTE
Olho Nu
Individual de Marco Tulio Resende, 13/7 a 1/9, Centro Cultural UFMG, Av. Santos Dumont, 174 | ufmg.br
O artista Marco Tulio produz pinturas, objetos, esculturas e livros nos quais um vocabulário quase ancestral é misturado a elementos da cultura pop, como imagens icônicas e cores saturadas. Com curadoria do museólogo Alexandre Madalena e do diretor do Centro Cultural UFMG Fabrício Fernandino, a mostra reúne obras de sua produção recente, em um entrelaçamento de experiências pessoais e arquetípicas. 

Casa Europa (Foto: Cristiano Muniz)

PARATY
Casa Europa
Evento, de 11 a 13/7, Museu de Arte Sacra de Paraty, Largo de Santa Rita s/n 
A Casa Europa reúne atividades de diferentes instituições que promovem debates, ações e eventos para promover o intercâmbio cultural. Durante a FLIP, o projeto apresenta uma série de debates sobre o futuro dos museus e as políticas de memória, em uma curadoria do pesquisador e professor Leno Veras e da museóloga Mariana Várzea. Saiba mais sobre a programação da FLIP aqui.

Rio Negro e Solimões (2019) obra de Alex Cerveny (Foto: Divulgação)

PARIS
Nous Les Arbres
Exposição coletiva, 12/7 a 12/10, Fondation Cartier, 261 Boulevard Raspail | fondationcartier.com
A mostra é uma colaboração entre artistas e pesquisadores e aponta para o interesse sobre ecologia e as relações do humano com a natureza, como parte importante do programa da fundação. Entre os artistas brasileiros participantes estão Claudia Andujar, Alex Cerveny, Santídio Pereira, Miguel Rio Branco, Adriana Varejão, Cássio Vasconcellos e Luiz Zerbini, entre outros nomes de peso como Agnès Varda, Tony Oursler e Johanna Calle.  Organizada em três núcleos que discutem narrativas, botânica e devastações, a mostra desloca o pensamento antropocêntrico para uma visão mais complexa das relações e interações entre homem e natureza.

Desenho Sem Título (2018) de Vivian Caccuri (Foto: Divulgação)

LONDRES
The Shape of a Circle in the Mind of a Fish with Plants
Exposição coletiva, Serpentine Galleries, Kensington Gardens W2 3XA | serpentinegalleries.org
Um simpósio na instituição levanta questões sobre ecologia em diferentes áreas do conhecimento como a biologia, linguística, antropologia e a arte. Além de debates e palestras, o projeto traz uma exposição e uma série de performances com artistas como Saelia Aparicio, Antoine Bertin, Vivian Caccuri, Kapwani Kiwanga e Tabita Rezaire.

Draw Me A Flag (2019) obra de Christian Boltanski (Foto: Reprodução)

AMÉRICA LATINA
Bienalsur
Até novembro, diversas localidades da América Latina | bienalsur.org
A segunda edição da Bienalsur  conta com mais de 400 artistas, apresentados em mais de 40 cidades e 20 países, entre exposições indivuais, coletivas, debates e encontros. O objetivo é partir da experiência do sul global para criar uma comunidade multicultural que não responda ao formato tradicional, centralizado, das bienais tradicionais. Entre as atrações do evento está a apresentação da obra Draw Me a Flag do artista parisiense Christian Boltanski no o Centro Cultural da FGV no Rio de Janeiro. A obra pertence à coleção da Fundação Cartier e é composta por bandeiras fictícias desenhadas por artistas de diversos continentes, representando um mundo sem fronteiras. Confira a programação completa da BienalSur aqui