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A artista Gego em montagem de exposição (Foto: Peter Hönig, Arquivo Fundación Gego)
Postado em 12/12/2019 - 12:43
seLecTs – agenda da semana (12/12/2019)
Gego, Leonor Antunes, Iran do Espírito Santo, Escuta Festival, Felipe Larozza, Mariza Carpes, Adalberto Mecarelli, Patrizia D’Angello
Da redação

SÃO PAULO
Gego: A Linha Emancipada, individual, de 13/12 a 1/3/2020, MASP
Vazios, Intervalos e Juntas,
individual de Leonor Antunes, de 13/12 a 12/4/2020, MASP, AV Paulista, 1578 | masp.org.br e de 15/12/2020 a 14/3/2020, Casa de Vidro, Rua General Almério de Moura, 200 | institutobardi.com.br
A artista alemã Gertrud Goldschmidt, conhecida por Gego, ganha uma exposição panorâmica no MASP, com curadoria de Pablo Léon de La Barra, Julieta González e Tanya Barson. Gego trabalhou como arquiteta antes de iniciar sua produção artística nos anos 1950, quando passou a explorar as possibilidades e dinâmicas da linha tanto em desenhos sobre papel quanto no espaço. O MASP ainda apresenta junto da Casa de Vidro, que também foi projetada por Lina Bo Bardi, uma exposição inédita da artista portuguesa Leonor Antunes, com curadoria de Amanda Carneiro. Antunes produz esculturas nas quais associa o vocabulário da arte moderna a materiais cotidianos ou industriais, modificando o espaço por meio de arranjos provisórios pensados especificamente para os lugares onde são exibidos. 

Cruzamento (2003) de Renata Lucas (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
I-D
Exposição coletiva, de 17/12 a 15/2/2020, Galeria Luisa Strina, R. Padre João Manuel, 755 | galerialuisastrina.com.br
Ao longo de 2019, a Galeria Luisa Strina promoveu algumas exposições e projetos como celebração dos 45 anos da galeria. I-D é uma exposição coletiva que apresenta os artistas que eram representados pela Luisa Strina nos anos 1990, período de sua consolidação no mercado. Alguns dos artistas continuam representados pelo espaço, como Marepe, Fernanda Gomes e Alexandre da Cunha. Entre características em comum entre os trabalhos exibidos na mostra, destaca-se a fusão entre inventividade formal e o rigor conceitual. Também integram a coletiva obras de artistas como Peter Halley ou Jenny Holzer, assim como materiais de arquivo e documentos sobre as atividades da galeria entre os anos 1990 e 2000. 

Estar A Par (2017) de Tales Frey (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Amar em Tempos de Cólera
Exposição coletiva, até 1/2/2020, Verve Galeria, Rua Lisboa, 285 | vervegaleria.com
Em referência ao romance Amor em tempos de cólera, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, a exposição marca um potencial político das relações amorosas. A mostra reúne artistas representados ou não pela galeria, gerando um diálogo intergeracional entre nomes como Angella Conte, Francisco Hurtz, Gustavo Rezende, Hudinilson Jr., Ismael Nery, João GG, Leonilson, Marco Paulo Rolla, Sol Casal, Tales Frey e Verena Smit. 

Sem Título (2019) da série Radiolas de Felipe Larozza

SÃO PAULO
Radiolas
Individual de Felipe Larozza, de 11/12 a 26/01/2020, MIS, Avenida Europa, 158 | mis-sp.org.br
Radiola é o nome dado às equipes de som nas apresentações de reggae no Maranhão, considerada a capital desse ritmo no Brasil. O ensaio fotográfico de Felipe Larozza apresentado no MIS retrata esse cenário e suas reverberações em São Paulo em 16 imagens produzidas entre 2016 e 2018. 

Jardim Oriental dos Primeiros Desejos (Foto: Gal Oppido)

SÃO PAULO
Jardim Oriental dos Primeiros Desejos
Apresentação de dança, 12/12 e 14/12, Instituto Tomie Ohtake, Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 | institutotomieohtake.org.br
Tendo como referência a exposição Murakami por Murakami, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, o coreógrafo Ismael Ivo e o compositor Rodolfo Stroeter apresentam um espetáculo de dança no hall da instituição. O projeto leva adiante as discussões sobre as tensões e relações culturais entre oriente e ocidente, questões premente nas pinturas, serigrafias e esculturas do artista japonês Takashi Murakami. Os espetáculos acontecem nos dias 12 e 14 de dezembro, às 19h30. A entrada é franca, com retirada de senhas, e a classificação indicativa é 16 anos.

Pêndulo de Lissajous (2019) de Vera Hamburger na oficina Fronteiras Permeáveis – Laboratório em exposição (Foto: Divulgação SESC Santo Amaro)

SÃO PAULO
Fronteiras Permeáveis, Laboratório em exposição
Performance e mostra de filmes, 15 de dezembro a partir das 15 hrs, Sesc Santo Amaro, Rua Amador Bueno, 505 | sescsp.org.br
Como celebração de dez anos de pesquisa, os artistas Cibele Forjaz, Dudu Tsuda, Lu Favoreto, Lucia Chediek, Raimo Benedetti, Manoela Cardoso, Carol Nogueira e Vera Hamburger apresentam uma série de performances e vídeos elaborados ao longo de oficinas que borram os limites entre o ensino e a prática artísticas. 

Pavilhão da Bienal de São Paulo (Foto: Creative Commons)

SÃO PAULO
Pavilhão Aberto
Visita e palestra com Ana Vilela, 14/12 às 10:30, Bienal de São Paulo, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n | bienal.org.br
O programa Pavilhão Aberto oferece visitas mensais ao espaço vazio do Pavilhão da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer. A cada evento, um pesquisador é convidado a conduzir visitas e realizar palestras. No sábado, 14, entre 10h30 e 12h, acontece a visita-palestra Diálogos entre expografias e o Pavilhão da Bienal, com a arquiteta Anna Helena Villela, mestre pela FAU-USP e sócia do escritório Metrópole Arquitetos. Villela discute as propostas curatoriais e expográficas das 31ª, 28ª e 27ª edições da Bienal de São Paulo.

Tigela (2015) de Iran do Espírito Santo (Foto: Michael Brzezinski, Cortesia Alison Jacques Gallery)

RIO DE JANEIRO
Reflexivos
Individual de Iran do Espírito Santo, de 15/12 a 1/3/2020, Oi Futuro, Rua Dois de Dezembro, 63 | oifuturo.org.br
Primeira individual institucional de Iran do Espírito Santo no Rio de Janeiro, a exposição Reflexivos reúne obras de mais de 20 anos de produção, com curadoria de Alberto Saraiva e Flavia Corpas. O artista produz esculturas e instalações nos quais objetos cotidianos e banais, como um copo d’água, um barril ou uma caixa de fósforos, são reduzidos a suas formas ideias, em materiais como vidro, aço inox ou granito.

Hora da Merenda (2019) de Bernardo Liu (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
Como nos movemos, como queremos nos mover?
Exposição coletiva, de 15/12 a 8/3/2020, EAV Parque Lage, Rua Jardim Botânico, 414 | eavparquelage.rj.gov.br
Tradicionalmente, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage promove anualmente uma exposição coletiva com os alunos que passaram por seus cursos no período. Nesta edição, cerca de 50 artistas participam e apresentam esculturas, pinturas, intervenções, performances e falas. Acesse a programação completa aqui

Registro da Feira Crespa, que faz parte do festival (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
Escuta Festival
Festival, de 13 a 15/12, IMS, R. Marquês de São Vicente, 476 | ims.com.br
Com o objetivo de discutir quais sujeitos têm poder de fala na esfera pública, o Instituto Moreira Salles promove uma série de palestras, oficinas e debates com pessoas como Gênesis, organizadora do Slam das Minas, a atriz Dandara Vital, fundadora do coletivo Transarte e a artista Panmela Castro. Todas as atividades são gratuitas. Acesse a programação completa aqui.  

Para uma cenografia de Hamlet (1985) de Adalberto Mecarelli (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
Adalberto Mecarelli – Luz +
Individual, de 13/12 a 31/1/2020, Galeria Mercedes Viegas, rua João Borges 86 | mercedesviegas.com.br
Com curadoria de Elisa Byington, a exposição reúne esculturas de luz e trabalhos bidimensionais organizados em séries de Adalberto Mecarelli. O artista ítalo-francês trabalha com composições geométricas, ainda que irregulares, nas quais explora as relações entre luz e sombra, por meio de técnicas tradicionais como a gravura em metal ou usando materiais inusitados como nitrato de prata diretamente sobre papel algodão. 

Relato Selvagem (2019) de Patrizia D’Angello (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
Jardim do Éden
Individual de Patrizia D’Angello, de 14/12 a 15/3/2020, Galeria do Lago, Rua do Catete, 153 | museudarepublica.museus.gov.br
Com curadoria de Isabel Portella, a exposição traz uma seleção de 25 obras da artista Patrizia D’Angello, escolhidas em torno do tema banquete. Citações e paródias à história da arte, cenas tragicômicas de mesas bagunçadas ou pessoas comendo são representadas utilizando uma construção pictórica que alterna entre trechos de passagens tonais e grossas camadas de tinta. As obras foram produzidas a partir do acervo do Museu da República, onde fica a Galeria do Lago, numa tentativa de discutir experiências hedonistas de forma crítica e bem humorada. 

Imagem de divulgação da exposição coletiva Em Tudo Que Vive, Tudo Que Flui no Solar dos Abacaxis (Foto: Reprodução)

RIO DE JANEIRO
Em Tudo Que Vive, Tudo Que Flui
Exposição coletiva, 14/12 das 20 às 5hrs, Solar dos Abacaxis, Rua Cosme Velho, 857 | facebook.com/pg/solardosabacaxis
Uma exposição coletiva, uma roda de samba e uma série de setlists com DJs como Jacques Default e Rafa Canholato marcam a celebração de quatro anos de atividades do Solar dos Abacaxis. Entre os artistas participantes estão Aline Motta, Carolina Cayedo, Celeida Tostes, Juliana dos Santos, entre outros que estão na curadoria de Keyna Eleison e Ana Clara Simões Lopes.

Vista da exposição Mil e Uma (Foto: João Mascaro)

BELO HORIZONTE
Mil e Uma
Exposição coletiva, de 16/12 a 6/3/2020, Galeria Murilo Castro, Rua Benvinda de Carvalho, 60 | murilocastro.com.br
Com curadoria de Celso Fioravante e do Lâmina, formado por Gabriela De Laurentiis e João Mascaro, a exposição é inspirada na conhecida série de histórias da literatura árabe As Mil e Uma Noites, narradas por Sherazade, esposa do rei Xariar. Essa referência é utilizada para discutir obras bidimensionais que se valem de diversos recursos e materiais para sua construção. 

Detalhe de obra de Mariza Carpes (Foto: Viva Foto)

PORTO ALEGRE
Digo De Onde Venho
Individual de Mariza Carpes, de 17/12 a 15/3/2020, MARGS, Praça da Alfândega, s/n° | margs.rs.gov.br
Com objetos de acervo pessoal e obras produzidas entre 2015 e 2019, cerca de 60 desenhos, assemblages e vídeos compõem a individual da artista gaúcha Mariza Carpes, com curadoria de Paula Ramos. Figuras femininas e objetos do universo doméstico são representados em paleta rebaixada de beges, cinzas, pretos e brancos, evocando memórias e um ambiente de fortes tensões psicológicas.