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Anhangabaú (1991), de Agostinho Batista de Freitas (Foto: Divulgação)
Postado em 15/12/2016 - 11:27
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Dicas da semana (15/12) selecionadas pela redação
Felipe Stoffa

SÃO PAULO
RETORNO AO LAR
Agostinho Batista de Freitas, até 9/4/2017, MASP, Avenida Paulista, 1578 | www.masp.art.br
74 pinturas compõem a individual do artista paulistano Agostinho Batista de Freitas, marcando seu retorno ao museu após sua primeira exposição, realizada em 1952 por vontade do próprio Pietro Maria Bardi, primeiro diretor da instituição. Com curadoria de Fernando Oliva e Rodrigo Moura, a mostra é resultado da pesquisa da dupla em torno da obra do pintor, considerado “popular”. O público confere representações da paisagem de concreto paulistana, além de algumas visões da fachada do próprio MASP, recém-inaugurado na época. No ano de 1966, Agostinho Batista de Freitas foi um dos artistas que representou o Brasil na Bienal de Veneza e, nos anos 1990, realizou individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entretanto, a trajetória do pintor não foi assimilada pela história da arte.

 

Trabalho de Rodrigo Torres que integra a exposição (Foto: Divulgação)
Trabalho de Rodrigo Torres que integra a exposição (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
PESQUISA DE MATERIAIS
Rodrigo Torres: Apreensão, até 20/12, Casa França-Brasil, Rua Visconde de Itaboraí, 78 | www.casafrancabrasil.rj.gov.br
A instituição carioca dá continuidade à série VÃO, programa de intervenções em que jovens artistas ocupam o espaço nos períodos de intervalo entre uma exposição e outra. Com trabalhos em cerâmica, vidro, pintura e fotografia, o artista Rodrigo Torres apresenta sua individual, que explora o efeito específico de distintos materiais.

 

Trabalho de Arthur Lescher que integra a exposição (Foto: Mario Grisolli)
Trabalho de Arthur Lescher que integra a exposição (Foto: Mario Grisolli)

RIO DE JANEIRO
TRANSFORMAR O ENTORNO

Desmedidas, até 3/2/2017, Espaço Cultural BNDES, Avenida Chile, 100 | www.bit.ly/bndes-cultural
Amália Giacomini, Artur Lescher e Eduardo Coimbra apresentam trabalhos inéditos em coletiva assinada pelo curador Felipe Scovino. “A partir dessas duas questões centrais – arquitetura e paisagem – que se articulam decisivamente com a arte contemporânea, os três artistas criaram a ideia de uma paisagem inventada ou a aparição de um lugar”, explica Scovino. Assim, os trabalhos dialogam com o espaço interno e externo da galeria, criando novas paisagens.

 

Arquivo Tupi (2016), de Ricardo van Steen (Foto: Ricardo van Steen)
Arquivo Tupi (2016), de Ricardo van Steen (Foto: Ricardo van Steen)

SÃO PAULO
MOVIMENTO FOTOGRÁFICO
Imagem-Movimento, até 14/1/2017, Zipper Galeria, Rua Estados Unidos, 1494 | www.zippergaleria.com.br
Para fechar o ano, Ana Vitória Mussi, André Penteado, Felipe Cama, Felipe Russo, Graciela Sacco, Iris Helena, João Castilho, Katia Maciel, Patrícia Gouvea e Ricardo van Steen apresentam trabalhos que discutem a noção do movimento através da imagem. A coletiva tem curadoria assinada por Nathalia Lavigne. Com o deslocamento como mote, os artistas apresentam obras a partir de distintos suportes, como a própria fotografia ou até mesmo o vídeo, tensionando a ideia de “instante decisivo” formulado pelo fotógrafo francês Heri Cartier-Bresson na década de 1950.

 

Grupo de estudos durante expedição pela Floresta Amazônica (Foto: Lucila Mantovani)
Grupo de estudos durante expedição pela Floresta Amazônica (Foto: Lucila Mantovani)

AMAZÔNIA
EDUCAÇÃO PELA FLORESTA
Open Call Programa Labverde 2017, inscrições até 31/1/2017 | www.labverde.com
Artistas visuais, curadores, arquitetos, músicos, escritores, dançarinos e outros atores da cultura podem se inscrever para dez dias de imersão na residência LabVerde, situada na reserva ecológica Adolpho Ducke, no meio da floresta Amazônica, e na Estação Flutuante, nas proximidades de Manaus. Durante a temporada de viagem, o grupo recebe formação intensiva mediada por profissionais na área de humanidades, ecologia e biologia com palestras, oficinas, expedições e seminários para estimular a criatividade a partir do convívio com a natureza.

 

Parábola 04 (2014), de Raphael Couto (Foto: Raphael Couto/ Divulgação)
Parábola 04 (2014), de Raphael Couto (Foto: Raphael Couto/ Divulgação)

RIO DE JANEIRO
COR INTENSA
Rosa, até 4/2/2017, Mercedes Viegas Arte Contemporânea, Rua João Borges, 86 | www.mercedesviegas.com.br
Antonio Bokel, Duda Moraes, Elisa Bracher, Elvis Almeida, Frida Baranek, Gustavo Speridião, Luiz D’ Orey, Luiz Monken, Marcia Thompson, Raphael Couto, Regina de Paula e Vânia Mignone, artistas representados pela Galeria, apresentam trabalhos em coletiva, última mostra da galeria para o ano de 2016. A curadoria é de Gabriela Davies, que selecionou obras de diferentes linguagens como pinturas, fotografias, instalação, objetos e obras em papel, muitas delas inéditas.

 

O Pontífice (2016), de Bruno Vilela (Foto: Divulgação)
O Pontífice (2016), de Bruno Vilela (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
O MITO TOMA FORMA

O Livro de São Sebastião – Bruno Vilela, até 4/3/2017, Anita Schwartz Galeria de Arte, Rua José Roberto Macedo Soares, 30 | www.anitaschwartz.com.br
O artista pernambucano Bruno Vilela inaugura sua nova individual na galeria carioca com 15 pinturas inéditas, sete óleos sobre tela e oito trabalhos em papel, resultado de suas pesquisas recentes em torno de arquétipos e mitologias. Além das obras, a galeria também apresenta um filme dirigido por Beto Brant, de 26 minutos, sobre o artista em seu ateliê, que integra a série Se Cria Assim, de Claudio Assis. Exemplares do primeiro romance de Vilela, A Sala Verde (2015), também são exibidos na mostra. O livro foi resultado de uma residência de 70 dias no Palácio do Marquês de Pombal, em Portugal.

 

Trabalho de Pedro Victor Brandão que integra sua individual (Imagem: Pedro Victor Brandão/ Divulgação)
Trabalho de Pedro Victor Brandão que integra sua individual (Imagem: Pedro Victor Brandão/ Divulgação)

SÃO PAULO
VIDA MEDIADA
Tela Preparada – Pedro Victor Brandão, até 28/1/2017, Sé Galeria, Rua Roberto Simonsen, 108 | www.segaleria.com.br
O artista carioca apresenta sua primeira individual na galeria, com curadoria de Fernando Ticoulat. As obras, muitas maioria inéditas, transitam entre fotografia, pintura, vídeo e objetos, fruto de pesquisas em torno da influência da tecnologia sobre nossas ações cotidianas e emoções em torno da vida coletiva, como o caso da video-instalação Monocromo (2012), desenvolvida com o apoio da Cité des Arts, em Paris.

 

Compacto 1, de Marcelo Silveira (Foto: Cortesia Amparo 60)
Compacto 1, de Marcelo Silveira (Foto: Cortesia Amparo 60)

RECIFE
CENA DESCONEXA

Compacto – Marcelo Silveira, até 20/1/2017, Amparo 60, Avenida Domingos Ferreira, 92A | www.amparo60.com.br
“Aqui temos galeristas que não frequentam outras galerias, artistas que não vão às mostras de outros artistas, museus e galerias que não se articulam… Para a engrenagem funcionar, precisamos que todos dialoguem. Trata-se de uma cadeia produtiva”, diz Marcelo Silveira sobre a cena artística de Pernambuco, seu estado natal. Esse debate é o mote das cerca de 30 obras recentes e antigas antigas selecionadas por Joana D’Arc Lima para a exposição. Outro ponto em comum são as dimensões reduzidas dos trabalhos, enter objetos, livros de artista, múltiplos e lambe.

 

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CHAMADA PARA AMÉRICA LATINA
Convocatória Projecto Multiplo, inscrições até 20/12 | www.projectomultiplo.blogspot.com.br
Artistas latinoamericanos podem se inscrever com publicações de distintos formatos, como livros, pôsteres, jornais, revistas, cédulas, fanzines, selos e adesivos para compor o Projecto Multiplos, idealizado pela curadora Paula Borghi e contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural. O projeto propõe uma exposição portátil e procura formar um acervo do que se produz atualmente no continente, estimulando também a troca entre artistas dos diferentes países.