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Na 15ª SP-Arte, a Galeria Luisa Strina apresenta obras históricas de Robert Rauschenberg, precursor da arte pop norte americana. Na imagem, Aboard, 1993 (Foto: Robert Rauschenberg Foundation)
Postado em 01/04/2019 - 3:24
SP-Arte em primeira mão
Confira destaques da 15ª SP-Arte, que conta com galerias internacionais, núcleo de design, solo projects, artistas históricos e mais
Leandro Muniz

Entre os dias 4/4 e 7/4, o Pavilhão da Bienal, em São Paulo, recebe a 15ª edição da SP-Arte, que este ano conta com 121 galerias nacionais e internacionais. Estreiam no evento Bendana Pinel (Paris), Die Ecke Arte Contemporáneo (Santiago do Chile), IK Projects (Lima) e Patricia Ready (Santiago do Chile).

O setor Solo terá curadoria de Alexia Tala (Chile), com projeto que busca desconstruir visões eurocêntricas a partir de uma perspectiva latino-americana, com a participação de artistas como Alejandra Prieto (Die Ecke Arte Contemporáneo), Manata e Laudares (Sé Galeria), María Edwards (Galeria Patricia Ready), Nicole Franchy (IK Projects), Ayrson Heráclito (Portas Vilaseca), Sandra Vásquez de la Horra (Bendana Pinel), Luis González Palma (Galería de Babel), Rafael Pagatini (OA), Randolpho Lamonier (Periscópio) e Fernando Bryce (Espaivisor).

Marcos Gallon (diretor artístico da VERBO) será o responsável pelo setor de performance que voltará a ser apresentado por todo o espaço do pavilhão. O setor conta com ações de avaf (assumid vivid astro focus) (Galeria Casa Triângulo), Jaime Lauriano (Galeria Leme/AD), Cadu (Galeria Vermelho), Cristiano Lenhardt (Fortes D’Aloia & Gabriel), Maria Noujaim (Galeria Jaqueline Martins) e Jorge Soledar (Portas Vilaseca). Como incentivo à performance nos contextos comercial e institucional, a SP-Arte irá adquirir uma das ações apresentadas no evento e a obra será posteriormente doada a uma instituição pública em São Paulo.

O setor Masters – criado em 2017 sob o título Repertório e agora rebatizado como o título da britânica Frieze Masters – tem o objetivo de revisar trabalhos produzidos até a década de 1980 cuja relevância tenha tido pouco destaque no mercado nacional. Este ano, terá curadoria do crítico e professor de história da arte Thiago Mesquita, que propõe uma análise de obras e artistas do pós-guerra que foram fundamentais para o desenvolvimento das produções contemporâneas.

No terceiro andar, o setor de design apresenta figuras históricas – Joaquim Tenreiro, Sérgio Rodrigues, Lina Bo Bardi e Jorge Zalszupin -, produtores contemporâneos já estabelecidos – Hugo França, Jacqueline Terpins, Triptyque Architecture ou Luciana Martins e Gerson Oliveira, criadores da ,ovo – e iniciativas independentes – Plataforma 4, Noemi Saga, Ana Neute, Bianca Barbato e a internacional Form Bureau (Londres).

No área externa do prédio, o público poderá entrar em contato com obras de grandes dimensões pensadas para o espaço público em uma curadoria de Cauê Alves no setor Open Space, com obras dos artistas Hélio Oiticica, Eduardo Navarro, Janaina Mello Landini, Saint Clair Cemin, Luciano Zanette, entre outros.

O evento também apresentará uma série de talks com artistas, designers, curadores e diretores de instituições e um setor educativo realizará visitas guiadas temáticas com o público.

Confira abaixo um preview de alguns destaques da feira: