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Fac-Símile do periódico Ostara, editado por Liebenfels, que aludia aos Cavaleiros Templários e disseminava ideias sobre uma raça mestra ariana destinada a assumir o poder totalitário. Acredita-se hoje que Hitler tenha sido um leitor habitual (Foto: Cortesia Jörg Heiser)
Postado em 30/07/2020 - 4:18
#tbt Fascistas discretos
O crítico Jörg Heiser aborda as origens do nazismo para traçar um paralelo com a situação política e social de 2016
Da redação

Em setembro de 2016, na seLecT #32 – dedicada ao tema Segredo –, publicamos o texto Fascistas discretos, no qual o crítico e curador Jörg Heiser revê as origens da Ariosofia, uma sociedade secreta que formou as raízes da ideologia nazista. 

Os antecessores ideológicos de Adolf Hitler eram ocultistas sectários que promoveram uma visão de mundo claramente racista, com pesquisa de ancestralidade genealógica e concursos de beleza de acordo com esses critérios. Assim, a organização do Terceiro Reich, formada por líderes que comungavam da mesma mentalidade, operava com símbolos e ritos muito parecidos, “revestindo o assassinato em massa e o Holocausto industrial de uma aura de missão superior”.

Em um momento em que esses símbolos voltam à tona, com atos de apologia ao nazismo por parte do governo de Jair Bolsonaro e casos como o que levou à demissão de Roberto Alvim do cargo de Secretário nacional da Cultura, após proferir discurso semelhante ao do ministro da Propaganda de Hitler, rever a história é uma maneira de traçar paralelos entre o início do século 20 e o momento atual para não repetir os mesmos erros. Leia ou releia a matéria aqui

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